Olá amigos, essa semana consegui levar uma visita ilustre ao piano piano, minha mãe, a dona Neide, ela enfrentou todos seus medos, como sempre fez, e foi passar um final de semana conosco no veleiro, se contar ninguém acredita uma barriga verde com medo de barco. O que me deixou muito satisfeito é que iríamos pernoitar de sábado para domingo e voltarmos, porém, a pedido da dona Neide ficamos também de domingo para segunda, foi ótimo.
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A vovó! |
Chegamos no sábado a tarde e fomos direto para o barco, compramos umas cervejas e ficamos lá no conforto da nossa poita, a minha mãe resolveu fazer uma daquelas feijoadas em lata no barco, pode isso? pois bem a criançada comeu e logo dormiu, ficamos eu a patroa e a sogra dela jogando conversa fora e bebericando umas cervejas até tarde da noite (23:00Hs isso é tarde lá no piano piano), com uma noite bem quente, um vento chatinho e mar bem agitado balançamos um pouco antes de dormir, me arrumei ali pelo cockpit mesmo e fui para o reino de Morfeu, a mãe parece que não teve uma noite muito boa mas não reclamou não, a criançada e a patroa nem ligaram para o balanço do mar e apagaram.
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O Wallace não largou um minuto da vó |
Acordei cedinho fiz um café para todos e logo decidimos para onde iríamos, resolvemos ir para Ilha Anchieta, é perto da Ribeira e se a dona Neide passasse mal ficaria bem fácil retornar, ensinei a minha mãe a usar o colete salva vidas e não pude deixar de reparar como ela ficou fofa dentro daquela coisa abóbora, mostrei onde ficavam os coletes e em que situações ela necessitaria usá-lo, esse é o tipo de coisa que se tem que fazer com bom humor porém sem deixar perder a seriedade da coisa, é sempre complicado falar de ondas altas ou homem ao mar com uma pessoa que tem medo do mar. Como minhas velas estão sendo reformadas pois a mestra rasgou no dia 31/12/2012 fomos motorando até a Ilha, no caminho meu desejo de encantar minha mãe se realizou, avistamos uma turma de golfinhos ali no boqueirão, bem na saída da Ribeira.
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Orgulho gordo da mamãe! |
Quando chegamos na ilha começou meu velho drama do fundeio, nunca fico sossegado com os meus fundeios, faço assim: jogo o ferro, dou cabo, marco um ponto fixo para referência e não deixo o barco antes de uns 15 ou 20 minutos, e isso evitou um problema nesse dia, cheguei na ilha joguei o ferro e dei cabo e em 10 minutos percebi que estávamos garrando, puxa cabo, liga motor escolhe outro lugar, joga ferro, da cabo e espera novamente, logo percebi que estávamos garrando novamente, recolhe âncora e cabo, liga motor, escolhe outro lugar e dessa vez resolvi soltar mais cabo do que de costume, ai sim esperei uma meia hora e ficou claro que dessa vez o ferro tinha unhado bem! A criançada brincou na água até dizer chega mas a mãe, a Lena e eu ficamos na embarcação, meu bote é um intex explorer 3 que veio com o piano piano, o fundo inflável dificulta muito o embarque e quando chega na praia o bote é instável e o pior é movido a remo e a preguiça me fez inventar um milhão e meio de desculpas e não fomos até a praia, a mãe e a lena prepararam um lanche bem gostoso, comemos e zarpamos novamente rumo a praia do flamenguinho.
A praia do flamenguinho é bem gostosa, bonita e tem umas poitas que sempre emprestamos dos amigos desconhecidos, de novo criançada na água e nós conversando no veleiro, um final de tarde delicioso, foi ai que a mãe pediu para ficarmos mais uma noite.
Voltamos a nossa poita lá na Ribeira, e esperamos a noite cair, junto com a noite veio uma senhora chuva de verão com muito vento, mesmo com a capota chovia no cockpit e ficamos todos dentro do barco e apesar do vento e da chuva estava quente pra dedéu, ai não teve jeito o negócio foi esperar a chuva diminuir e assim que isso aconteceu deu para refrescar um pouco " lá fora", ainda bem que a chuva veio depois do banho lá na sede da Aumar e de uma visita ao supermercado para comprar mais meia dúzia de cervejas que foram sorvidas com prazer durante a chuva, dessa vez dormi dentro do veleiro.
É isso ai pessoal, até o próximo post!
Walnei, eu já te disse isso antes, mas vou repetir: nunca vc vai soltar o ferro e ficar sossegado. E se isso acontecer, estará sendo irresponsável. Por isso pare de ver isso como um defeito, pois é uma virtude. Agora quanto a escolher um bom lugar para ancorar, nós dois ainda temos muito o que aprender!!!
ResponderExcluirLá na ilha Anchieta fiquei vendo o pessoal das lanchas, eles soltam o ferro e acabou, simples assim, será que é por só ter corrente naquelas âncoras? Ou serão aqueles maravilhosos lançadores de âncora? No fundo no fundo acho que o segredo é ficar preocupado mesmo! Faz parte!!
ExcluirEles fazem assim pq são lancheiros, kkkk. Onde vc ancora o funo é sempre muito bom. Vc tem garrado pq tem soltado pouco cabo.
ExcluirFala Walnei!! Vc só vai dizer que o fundeio foi tranqüilo, no dia seguinte quando o sol te acordar. Enquanto isso, vale ,a cada hora dar uma olhadinha...eu faço assim e uma vez no Cedro, o Gaipava garrou muito, já que ventava bastante e eu paguei pouca amarra. O que salvou foi aquela conferida habitual. Cadê as fotos do seu veleiro??
ResponderExcluirabraço
Oi cmte, lá pras bandas do bonetinho o piano piano também garrou bastante durante um ventania de madrugada (material para um post inteiro), tomei chuva até os ossos para safar o barco de um outro veleiro que tinha lá, foram 40 minutos de faina molhada até o vento passar.
ExcluirAs fotos do barco eu vou postar depois que ele mudar de nome, a documentação já deve estar saindo!