As velas do clássico Malagô |
Eu já sabia velejar, conheço bem o ripeam mas não estava seguro, aprendi tudo praticamente sozinho e faltava uma avaliação sincera e crítica de um profissional da área, por esse motivo decidi fazer um curso básico e combinei com o Juca uma velejada no piano piano para que ele me mostrasse o que seria necessário melhorar em mim e no barco para que minha família tivesse uma experiencia divertida e segura a bordo! E minhas expectativas foram superadas; Depois volto a falar disso, agora gostaria de contar o dia maravilhoso de velejada no sábado dia 02/03/2013.
Fui para Ubatuba na sexta-feira a tarde e como estava cansado pra caramba dormi bem cedo no piano piano, no dia seguinte teria de raspar o casco do piano para poder velejar no domingo. Durante o início da noite ventou muito e o barco balançou demais, o que atrapalhou um bocadinho meu sono. No sábado de manhã as 07:00hs fui para a água raspar o casco, a água esta fria e o casco estava em um estado lastimável de cracas, tinha até siri escondido no meio das algas ou seja lá o que eram aquelas coisas grudadas no casco, o problema de raspar a craca é que tem uns bichinhos parecidos com "camarõezinhos" que se soltam do barco e grudam na gente, e coça pra caramba, uma hora e meia de serviço e o fundo do piano piano estava igual bunda de bebê, lisinho lisinho, como eu mesmo raspei o casco economizei R$ 60,00 e ganhei a certeza de um serviço bem feito! (ehehe se eu não fosse humilde eu seria perfeito, ehehe)
André (camiseta branca), Eduardo (no timão) e Ivan nosso ciclista |
Lá pelas 9:30 percebi que alguém chegava trazido pelo barquinho da AUMAR no malagô, que fica em uma poita vizinha do piano lá no Saco da Ribeira, imediatamente chamei a embarcação da AUMAR e fui para o barco escola conhecer o novo companheiro de aula, era o Eduardo, uma cara muito tranquilo e gente boa que tem planos bem legais para os próximos anos, ficamos lá batendo papo até por volta de 10:20 quando a baleeira da AUMAR trouxe o resto da tripulação, conversamos sobre a história da embarcação e sobre o que seria ensinado na aula, soltamos as amarras e logo estávamos velejando o incrível malagô!
A enseada da fortaleza estava com um vento bem legal e velejamos por umas 4 ou 5 horas nos revezando na condução da embarcação sob o olhar cuidadoso e didático do Juca, a cada manobra uma explicação ou dica se fazia escutar pelo Comandante, fizemos tudo, bordo, jaibe, orçar, arribar, tudo mesmo, incluido regulagem de velas, lá pela tantas, após um jaibe que foi feito com a escota da mestra um pouco folgada ...CREC..., quebrou-se uma argola que fixava uma das pontas da mestra na retranca, rapidamente e sem nem mesmo rizar a grande o problema foi sanado com um cabo solteiro e logo nem lembrávamos que a tal argola de inox um dia existiu.
Pôr do sol no Saco da Ribeira (foto do Ricardo Stark) |
Cheguei no piano por volta das 23:30 e logo estava dormindo, no próximo post conto como foi a visita do Juca e do Stark ao piano piano! Até lá...
Esse dia foi muito bom mesmo...são dias assim que contaminam a gente...quem sabe não seremos vizinhos de poita logo mais ein..rsss..valeuu
ResponderExcluirÉ o Juca faz a parte dele em recrutar novos velejadores...
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