terça-feira, 27 de novembro de 2012

SÓ BOIANDO!

Fábião:  amigo, compadre e primo da patroa
Caros amigos, estou trabalhando muito no piano piano que virá a ser o VIVRE II, mas por enquanto vou chama-lo de piano piano mesmo. Este final de semana fizemos um pernoite lá no Saco da Ribeira, Eu, o Fábio, nosso faz tudo e o meu menino do meio o Wallace, fizemos alguns reparos e novas instalações na elétrica do barco, vejamos o que esta funcionando:
- Rádio VHF
- Bomba de porão elétrica
- Bomba de água doce pressurizada
- Luzes da cabine
- Luz de Top e da cruzeta
Falta arrumar:
- Luzes de navegação bombordo, boreste e alcançado
- Luz de cortesia
- Rádio (AM/FM CD DVD ETC...)
Semana que vem faremos isso.

Wallace minha cria do meio (é o 2º de 3 meninos)
Como disse o Ruyter Junior, um mineiro sabido que tem um atoll 23: "Quando mudei do 16 para o 23, durante muito tempo fiquei achando que velejar de 16 era melhor do que no 23", acho que estou caindo nessa também, ainda não tirei o piano piano da poita, e nem estou com pressa, acho que estou com um pouco de preguiça de aprender as manhas do barco maior, ou talvez esteja me divertindo bastante com as idas e reforminhas do barco, devagar vamos trabalhando nas coisas, entre uma cerveja e outra, sem pressa nem cobrança nem ansiedade, na verdade tenho que terminar até o natal, por que ao que tudo indica iremos passar pelo menos 10 dias velejando entre Ubatuba e Ilha Bella em janeiro, veremos, estou planejando!

Mudando de pato para ganso, já recebi cada proposta no vivre, para se ter uma ideia alguém queria trocar o barco em um grande estoque de tijolos ecológicos, eita, já recebi proposta de jet ski, carro e moto mas nada que eu tenha gostado, enquanto não aparece uma proposta boa, vou velejando com ele, quem sabe semana que vem Eu vá passear de 16 pés??!!!!

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

76 DIAS À DERIVA

Já faz um tempão que estou atrás deste livro, mas acho que já não imprimem novas edições dele, pois está esgotado em todas as livrarias, fiz a encomenda de um exemplar em um sebo aqui na minha cidade, porém, a encomenda não tem previsão de chegar.

O livro À DERIVA 76 DIAS PERDIDO NO MAR conta a história real de Steven Callahan, que sobreviveu todo esse tempo em uma balsa salva-vidas com dois dessalinizadores pré-históricos, um canivete e um garfo, um verdadeiro McGyver do Atlântico, o auto controle e seu instinto de sobrevivência permitiram que ele fosse resgatado!

Enquanto o livro não vem, achei este documentário que decidi compartilhar com vocês, não é o livro mas serve para aumentar a ansiedade de ler o relato completo, acho que vou lá no sebo ver como esta minha encomenda!!



sábado, 17 de novembro de 2012

O VIVRE II ESTA QUASE PRONTO!

É gente, no começo deste ano Eu decidi comprar o vivre, mais especificamente em abril, oito meses depois, como todos sabem, estou vendendo meu valente professor, aprendi muita coisa com o tahiti 16 pés, que é um barco seguro, rápido e fácil de velejar, minha família toda teve contato com a vela e tomou gosto pelas coisas do mar em cima do vivre,  mas a vida continua e chegou a hora de deixar o nosso barquinho ensinar outra pessoa ou quem sabe outra família as delícias da arte de velejar, e nós estamos partindo para outro desafio, velejar e cuidar do novo vivre, um CRUISER 23, que na verdade tem 24 pés, veja a ficha técnica do cruiser.

Informações retiradas do site: http://www.eboat.com.br
EstaleiroNellmar
Site
Projeto-
VersãoOceânico
(inicio/fim) podução- / - (ano)
Comprimento7,23 m - 24 pés
Linha d' água5,82 m
Boca2,48 m
Calado (min/max)- / 1,40 m
Camarotes / banheiros- / 1
Altura cabine / banheiro- / -
Tripulantes (dia / noite) 6 / 5
Tanque de água-
Tanque de Combustível-
Motorização (min/max)- / -
Velocidade cruzeiro-
Velocidade máxima-
Material cascoFibra de Vidro
Peso leveND kg
Lastro-
Deslocamento-
Angulo V popa-
Área velica23,0 m2
Altura mastro acima linha d´água-

Até agora sentimos que é bem diferente cuidar de um 16 e de um 23 a começar pela sensação de insegurança que da deixar o barco amarrado na poita, tudo no 23 é muito maior e mais bruto, em consequência  os erros podem ser menos divertidos, por isso ainda não velejei o VIVRE 2, estou aguardando terminar uma pequena reforma na elétrica dele e vou sair com o marinheiro que cuidava do barco para que ele me ensine as manhas e manias do nosso novo barco, acho que semana que vem iremos fazer isso.

Fiquei balançado entre o atoll e o cruiser, procurei muita informação nos foruns e blogs e pedi opiniões de amigos sobre ambos os barcos, cada um tem uma opinião  mas o atoll ganha na preferência do público especializado, né Juca? E por isso é  mais caro que o cruiser, segundo minhas pesquisas o atoll é mais rápido e marinheiro, por outro lado o cruiser é maior e mais confortável, é um "cruzeirão", e principalmente mais barato, e como disse alguém por ai o melhor barco é aquele que cabe no bolso, apesar disso eu passei pelo mesmo dilema quando fui comprar o tahiti, a maioria prefere o marreco, mas o tahiti é um barcão e serviu muito bem a mim e a minha família.

Assim que sair o novo documento, que vai levar ao barco o nome VIVRE, vou subi-lo e fazer pintura do costado, fazer a  venenosa e o convés, ai sim teremos o novo VIVRE.

Nessa brincadeira descobri como o veleiro da família faz parte dela, quando comprei o vivre (o 16 pés) eu não gostei do nome e queria trocar, porém o custo não permitiu na época e agora estou fazendo questão de trocar o nome do piano piano para vivre, ou seja me apeguei ao meu veleirinho de tal maneira que não posso deixar de fazer esta homenagem a ele.

É isso ai pessoal, semana que vem tem mais!

terça-feira, 13 de novembro de 2012

VENDE-SE UM AMIGO DA FAMÍLIA!

Caros leitores, Eu e minha família estamos vendendo o Vivre, isso mesmo, nosso querido barquinho que tantas alegrias nos deu esta a venda.
O Vivre é um Tahiti 16 pés projetado pelo renomado Cabinho, é um mini oceânico que pode transportar 5 pessoas, ou seja, 1 tripulante e 4 passageiros, ele tem:
5 coletes salva vidas
3 velas (mestra, genoa e balão)
1 pau de spinnaker
1 Carreta de encalhe
1 leme de madeira de lei
1 ancora danfort.
1 bomba de porão manual
1 Bússola
Para ver os vídeo com nossas velejadas com o vivre acesse http://www.youtube.com/user/walneiantunes?feature=mhee, quem acompanha o Blog sabe que fiz pernoites com 5 pessoas pelas ilhas de Ubatuba.
A documentação esta toda em meu nome e pronta para ser transferida!
O valor do barco é R$ 9.000,00 (Nove mil reais) estudo um pequeno parcelamento e  aceito carro ou moto, bastando para isso combinarmos um valor que compense a venda.
O nosso veleirinho esta guardadinho lá no Tamoios Iate Clube no Itaguá em Ubatuba, interessados podem ligar para (12) 9126-7421 e falar com Walnei para agendar uma visita e quem sabe até uma velejada no pequeno notável Vivre.
Fotos e filmes das aventuras do Vivre não faltam nesse blog, é só navegar por nossas páginas!
Mas o nosso blog não vai acabar não, outro VIVRE já esta no forno e em breve será apresentado para vocês, até breve pessoal!

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

E A AGULHA DO MOTORZINHO COLOU!!

Quem acompanha este blog sabe que Eu fiquei mais ou menos 45 dias sem ver meu barco, é isso mesmo 45 dias, neste final de semana, no sábado, desci até Ubatuba, não fui para velejar mas só para "lamber" o vivre, dar uma geralzinha, acertar umas coisinhas e virar o motorzinho um pouco, pois me disseram que se o motor ficar muito tempo sem funcionar da problema no carburador, dito e feito, vamos aos fatos:
Sai de casa no sábado, como já disse, por volta de 13:00hs, o transito estava tranquilo apesar do feriado, cheguei no IC e fui colocando o motor no cavalete, enchi um tambor de água e.... esqueci minha caixa com o corta-corrente, aquela pecinha que se prende ao corpo e para o motor se for desconectada, pois bem não teve jeito e tive que fazer um corta-corrente de fortuna:

Pior que funcionou!
Dai em diante foram uns 10 minutos de puxar a cordinha e nada do motor pegar, não me restou outra alternativa a não ser abrir o carburador do bichinho:


Bom, percebi que mesmo abrindo o combustível, não descia nada do tanque, fui direto na pecinha que fecha a passagem quando a boia sobe e vi que ela estava travada fechada, deu uma lavadinha nela com gasolina e então a gasolina voltou a passar pelo carburador, fechei tudo de novo e dei a partida, pronto o motor voltou a funcionar!

Olha o motor funcionando!
Fiquei contente em encontrar o vivre muito limpinho e bem cuidado, nunca tinha passado tanto tempo longe do vivre e não sabia como iria encontrá-lo, meus parabéns ao pessoal da marina tamoios iate clube, eles têm   carinho pelas embarcações que ficam sob seus cuidados, mais legal ainda foi a atendente me dizer que seu Eu deixar a chave do cadeado e gasolina o pessoal funciona o motor para mim de 10 em 10 dias, Eu não sabia dessa, novamente fiquei satisfeito com o serviço do IC.

Gente, do dia 10 até o dia 17 de novembro vai acontecer o cruzeiro costa tamoios, bons ventos ao participantes!


sexta-feira, 2 de novembro de 2012

VELEJADA, PESCARIA, FINADOS E OUTRAS COSITAS MAS!


IMAGEM RETIRADA DE http://www.stockvault.net
Acho que sou o único cara que não curte muito pescar, quando Eu era moleque meu pai sempre me levava para pescar no rio Paraíba, além de pescar caçávamos rãs e sempre voltávamos pra casa com alguma coisa para por na panela, ferramenteiro e muito dedicado ao trabalho, meu pai vivia na fábrica (Volkswagen) e  Eu apreciava muito nossos momentos juntos quando estávamos pescando, me lembro de uma vez que a tarrafa enroscou e meu pai mergulhou no rio para tirar a tarrafa do enrosco sem rasgar, cara meu pai demorou muito para voltar, eu devia ter uns 5 ou 6 anos e parecia que o tempo tinha parado enquanto meu pai estava lá embaixo da água, deu tempo de pensar tanta coisa e quando eu já estava no limite da ansiedade meu pai emergiu com a tarrafa nas mãos, me lembro de ter pensado:
"Quando eu crescer quero ser igual ao meu pai", pena que só pensei deveria ter falado isso para ele. Mesmo com momentos bons como esses Eu não peguei gosto por pescar, já os meus dois filhos mais velhos sempre levam as tralhas de pesca quando vamos velejar, acho que também vão desistir da pesca, pois nunca pegaram um peixe nas pescarias no vivre, acho que não usam os equipamentos nem as iscas corretas, mas vou pesquisar um pouco sobre pesca e ver em que eu posso ajudá-los, mas tenho certeza de que quando meu pai desentocar lá de Minas Gerais e subir abordo do vivre ai sim a criançada vai aprender a pescar, só não trouxe meu pai para velejar ainda por conta de um acidente de caminhão que, como dizem lá em Minas, magoou a perna dela mais já ta sarando e ai ele não me escapa!

Quando falo com velejadores ou visito blogs de veleiros raramente se fala sobre pesca, nunca ouvi ou li um relato de que alguém saiu com o seu veleiro exclusivamente para pescar, já a turma das lanchas parece que vive para pescar, por que será? Não sei a resposta mas acho que as velas, as escotas, retrancas e genoas envolvem o velejador de tal maneira que pescar fica em segundo plano, ou seja a principal atração é sempre a velejada, sentir o barco singrar as águas somente com a ajuda do vento é uma sensação inexplicável e no meu caso tento sempre aproveitar o vento ao máximo pois ainda estou descobrindo os caprichos do vento.

Mudando de pato para ganso, gostaria de estar velejando neste feriado de finados, mas fiquei com uma preguiça imensa de enfrentar o transito da serra, então fui chorar meus mortos no cemitério e como não tinha mais absolutamente nada para fazer resolvi escrever este post, é isso ai gente até o próximo post!