terça-feira, 20 de outubro de 2015

O SACO DA RIBEIRA É POR AQUI? PARTE I

Este final de semana foi muito legal pra mim, levei meu filho mais velho e uma turma de amigos dele para velejar. Achei que seria uma maneira de conhecer um pouco mais sobre os amigos do Willyan, sabe aquele ditado, diga-me com quem andas que direi quem és, pois bem, gostei do que vi, uma turma tranquila, focada nos estudos e no futuro, bem educados, inteligentes e dinâmicos, faz até a gente pensar que em um futuro bem próximo teremos um país melhor.

Praia do Sul
Na quinta-feira a previsão era de ondas grande, ventos na casa do 10 nós e vagas bem espaçadas, pelos avisos da marinha concluí que estávamos cercados por mau tempo, tinha ressaca pra cima e mar muito agitado com ventos fortes a leste e ao sul, sabia que teríamos reflexos na nossa área mas considerei que não seria perigoso, incômodo talvez.

O bote "de verdade" que esta em casa não cabe no porta-malas do carro, então sabia que teria que nadar até o Vivre pegar o bote que fica lá dentro, um excursion 3 da Intex , encher e trazer até a praia, já fiz isso algumas vezes, da primeira vez fui no braço mesmo e descobri que nadar 800mts já não dá pra mim, agora quando vou até o barco nadando vou com um colete e nadadeiras, em 5 minutos embarco.

Chegamos na praia da Ribeira por volta das 4hs da manhã, enquanto eu tirava um cochilo ali na areia da praia mesmo a criançada (desculpem turminha mas 18 anos pra mim ainda é criançada) explorava os cantos da praia com disposição e curiosidade típicas da juventude. As 6hs da manhã eles me acordaram, queriam embarcar logo e eu tinha prometido que pegaria o bote assim que o sol nascesse, pensa na preguiça que deu entrar na água as 6 da manhã de um dia frio e com uma garoa fina caindo, mas para minha alegria a água estava numa temperatura confortável.

Pronto, todos embarcados, Eu, o Willyan, o Lukas, a Flávia e o Gabriel (que ficaram de me enviar umas fotos para colocar no blog mas acho que ficaram com vergonha), ficamos batendo papo no barco até as 11hs para ver se o tempo abriria, e não abriu, eles queriam ir para a praia do Sul, achei legal pois lá é fácil de ir, conheço a rota como a palma da minha mão, a praia do Sul é o destino de mais de metade dos passeios com amigos e família, adoro aquele lugar, então nem precisei traçar a rota, o GPS deixei em casa mesmo, não iria precisar dele. Motoramos até o boqueirão, de repente, para alegria dos tripulantes os golfinhos apareceram nadaram bem perto do Vivre mas só dava pra ver as barbatanas, vi quando ele viraram todos em direção ao barco, achei que chegariam bem perto, mas sumiram. Assim que os golfinho foram embora entrou o vento da previsão, pouco  acima de 10 nós.

A hora de mostrar para a turma como é bom velejar tinha chegado, ajeitei a turma para trimar o Vivre e subi todo o pano, quem acompanha o blog sabe que alguns meses atrás eu não teria coragem de fazer isso, hoje me senti confortável, fomos velejando até nosso destino, todos desembarcaram menos eu, o Willyan levou todos de bote até a praia, se divertiram bastante mesmo com o tempo frio e eu lá preparando o almoço. Enquanto prepara a mesa e higienizava os pratos e talheres eu fiquei olhando para o tempo e vi que ele estava piorando muito, estava escurecendo cada vez mais  e as nuvens já cobriam completamente o sol, mal sabia eu que minha confiança no conhecimento da rota me colocaria em um armadilha...


O resto desta história você confere no próximo post!

2 comentários :

  1. Você e essa sua narrativa em partes. Grrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrr

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    Respostas
    1. Juca meu texto já e pobre, se eu me alongar o pessoal enjoa e para de ler!

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