quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

REVISÃO NO TOHATSU 3.5

Leve, econômico, potente, valente, confiável, esse é o TOHATSU 3.5 HP que comprei para colocar no vivre (16 pés) em maio deste ano, antes de comprar pesquisei muito e com toda certeza posso dizer que acertei na compra.

Quando comprei o piano piano ele veio com um motor SAILOR 15 HP 4 tempos com nota fiscal de fevereiro de 2012 e com 1,5 horas de uso, o problema é que é muito pesado e grande, até agora não consegui colocar ele no barco (estou trocando ele por qualquer 2 tempos de 8 HP em boas condições), estou tocando o cruiser 23 com o meu fiel TOHATSU 3.5.

Algum tempo atrás eu me descuidei dele e deixei o pequeno motorzinho parado e sem cuidados por aproximadamente 45 dias, isso afetou demais o motor, mesmo assim ele resistiu, veja o post,  depois disso ele sempre demorava para pegar e durante a navegação dava de afogar, minha culpa, só minha, deveria ter dado a devida atenção ao equipamento.

É como dizem, acidentes acontecem por uma sequência de erros, e se esses erros forem detectados e sanados, evita-se que os acidentes ocorram, mesmo com o motor dando trabalho para pegar e falhando, semana passada eu coloquei ele no piano piano e fui velejar, sabe o que ocorreu? O motor afogou e não pegou mais, fiquei contente pois consegui fazer todo o passeio (que era curtíssimo 2 Mn no máximo) a vela, chequei na poita do meu destino e voltei para o meu porto (saco da ribeira) só na vela, mas e se eu tivesse mais longe? e se ocorresse uma emergência? e se a vela rasgasse? e se? e se? Quando o motor afogou de vez eu decidi continuar a velejada por que tenho muitos conhecidos lá em Ubatuba e tratei de avisar uns 3 ou 4 amigos sobre minhas condições e tinha a certeza de um apoio em caso de necessidade.

Bem, resolvi dar um jeito na situação e fazer eu mesmo a revisão do motor, abri o carburador do bichinho e desmontei inteirinho, peça por peça, troquei reparos e agulhas, lubrifiquei cada furinho do carburador, montei tudo de novo e testei, e testei e testei no meu tambor de adoçar o motor, cara é incrivelmente fácil fazer essa revisão do carburador, mais um ponto para o TOHATSU, abaixo algumas fotos da revisão do motorzinho!

Cuba, boia, agulha e rebimboca da parafuseta

Esse pino estava entupido



Percebeu o tamanho das arruelas?!

Essa agulha controla a entrada de combustível ( eu acho! )

Novamente aprendi na prática, já fiz um check list com todos os cabos, moitões, mordedores e equipamentos do piano piano que necessitam ser trocados ou revisados e outra lista com sobressalentes que devo comprar, espero assim diminuir muito a chance de imprevistos durante as férias, já que pretendo fazer um cruzeiro bem legal pelas ilhas de Ubatuba com a família!

É isso ai gente, até o próximo post!

12 comentários :

  1. Walnei: parabéns!! Taí uma coisa que não sei fazer: Mexer no motor do Gaipava. Aliás, é um Mercury 15hp com carregador de bateria e partida elétrica. Pesa quase 40Kg. Com ele, ganhei uma hérnia de disco na cervical. Dói prá c%&#+@<^]... E quando se acelera até o máximo, afunda a popa n'água. Só isso. Eu também quando puder, troco por outro 8Hp.

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    1. Também acho que um 8hp é o tamanho ideal para um 23 pés! até por que o barato é velejar, se gostássemos de "motorar" por ai teríamos lancha né não??!! Ou pior ainda jet ski !!!

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  2. Walnei, Boa Noite!

    Eu tenho um mercury 3.3 (mesmo motor), que comprei em janeiro passado, que é cheio de manhas, tais como se bascular ele no suporte, a boia trava, se deixar uma semana parado é dificil de ligar. Mas eu mesmo que dou manutenção, troco o oleo da rabeta é limpo o carburador. Eu tambem tenho um mercury 15HP rabeta longa, com poucas horas de uso, dificilmente utilizo pelo peso (39 kg), mas o meu sonho é um 5HP 2T rabeta longa.

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    1. Ruyter, se trocar a boia não para de travar? Que óleo você usa na rabeta?
      O motorzinho 3.5 toca o veleiro tranquilinho, mas eu quero mesmo um 8HP levinho, to vendo um da Yamaha, você conhece os motores de popa da Yamaha?

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    2. Walnei, é talvez seja uma solução trocar a boia, vou olhar. Uso oleo 90, se tiver errado, ferrei, tem quase um ano que faço isso. Os motores Yamaha são considerados os fuscas dos motores, a vantagem deles é que a altura da rabeta fica entre o curta e a longa. Abçs

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    3. Você acha que um yamaha 5hp toca bem um veleiro de 23pés?

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    4. Walnei, tenho pouco experiencia em usar motor em veleiro, aqui em piuma, o local que apoito o K-ito tem espaço a vontade e muito vento sempre. No atoll o 3.3 é o suficiente, o problema é a rabeta curta, tem hora que caturra. A mudança é mais pela rabeta longa. No Paturi o motorzinho era muito legal. As vezes que precisei de motor, utilizei o de 15HP é muito forte e economico para o barco.

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    5. Ok, esta anotado, obrigado comandante!

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  3. Boas!

    Quando eu tiver um 23 de novo (e eu vou ter, rs), usarei um 5 HP rabeta longa. O 15 é muita coisa e o 8 não se justifica. Parabéns pela manutenção, Walnei!!! Aproveitei duas dicas e limpei o meu 3.3 que esta aqui em casa!!!

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    1. Oi Juca, você já é o segundo aqui que fala de colocar um 5hp, acho que vou repensar meu novo motor!!

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  4. Trouxe um Atoll 23 de Paraty para Ibicui (45 nm) motorando. Face às más condições do suporte do motor, resolvemos sair às 16:30 por não termos idéia do tempo que levaria a viagem naquelas condições, pois não podiamos acelerar o motor e tinhamos hora para chegar. Esta viagem demorou 12 horas e 50 minutos. De Paraty à Ilha Grande peguei mar picado e o motor saia da água constantemente. Ao chegar por tras da Ilha Grande, as condições de mar melhorou e pudemos aumentar a velocidade (4,5 nos com casco meio sujo). Saindo de traz da Ilha Grande em direção a Ibicui, de madrugada, a situação piorou bastante, pegamos ventos de proa com rajadas e muitas ondas. Pegamos uma rajada que adernou o barco em árvore seca em 25 graus, arrancou o meu boné que se encontrava enterrado na cabeça e levou-o junto com ele um balde de plástico que estava no piso do cockpit.
    Nesta situação, com grandes ondas e correnteza de proa, o barco não saía do lugar. Descobri que acelerando mais o motor, o barco caturrava menos e cortava melhor as ondas. Essa aceleração era a de cruzeiro do motor (tem uma marca na manete) e foi suficiente para vencer o vento, as ondas que quebravam na proa e respingava por sobre o barco e a forte correnteza de maré vazante a leste da Ilha Guaíba. Este trecho de 2 nm foi feito em cerca de 1 hora e meia a 2 horas.
    O motor utilizado é um Mercury 8 HP rabeta longa. Esta viagem, inaugural do motor e do barco em minhas mãos, me convenceu estar equipado com o motor ideal, excetuando-se os de centro. Quanto a carburadores, tenho um Mercury 15 S num outro barco e sempre esvazio o carburador antes de guarda-lo, deixando-o funcionar até secar. De abril até agora (dezembro) nunca entupiu.
    Andei namorando o piano piano antes de comprar o Atoll. Parece ser um bom barco. Embora o Atoll estivesse em piores condições, estava mais pertinho de mim.

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  5. Esqueci de falar do consumo no comentário anterior,
    O Mercury 8 HP levou o Atoll 23 de Paraty até Ibicui, em 12 horas e 50 minutos e com trechos de mar agitado, consumindo aproximadamente 35 litros de gasolina. Nunca foi acelerado ao máximo por haver riscos de quebra do suporte do motor.

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