PREPARANDO O COSTADO!

Bem gente, essa semana que passou foi de muito trabalho lá pelas bandas do Saco da Ribeira, o Léo terminou o convés, como vocês puderam ver no post anterior, e assim que secou começou a preparar o costado para a pintura, esse Léo não dorme no ponto mesmo, abaixo algumas fotos da preparação do costado para receber a nova pintura:

Este trabalho de lixamento marca o final definitivo do Piano Piano (o antigo nome não é mais visível no veleiro) e mais uma etapa do nascimento do novo Vivre.

É gente estamos bem próximos de colocar o barco na água de novo, eu e a criançada já não aguentamos mais ver nosso amigo fora do seu habitat natural, o mar!

NOTÍCIAS DA REFORMA.

Amigos, continuando com nosso boletim da reforma do vivre, abaixo estão algumas fotos do convés
terminado, agora vamos partir para o costado, segundo o Léo semana que vem esta pronto!

As fotos são do próprio Léo, que esta fazendo a reforma inteira e algumas são do Ricardo Stark que não sabe ainda, mas é meu "mestre de obras" nesta reforma!

Aproveitando o Post, coloquei essas fotos do Gaipava, repousando tranquilamente nas calmas águas do Saco da Ribeira!

Abaixo uma montagem tosca que eu fiz para mostrar ao Léo como estou imaginando o costado!

Tá bom eu sei que a montagem ficou ruim, mas não resisti e postei!

TRAVESSIA DA JOATINGA!

Tripulação da expedição Gaipava!

Temida, respeitada e bela, a ponta da Joatinga, é um pedaço da costa entre Paraty e Ubatuba que devido a condições geográfica tem sempre um mar "diferente", mesmo em dias calmos aquele pedaço de mar é mais "ranzinza". Muito se fala sobre a passagem desta ponta, principalmente entre velejadores, bem, neste final de semana atravessei a famosa ponta da Joatinga a bordo do GAIPAVA, junto com os amigos Léo e Ricardo Stark, foi uma passagem tranquila com mar calmo e sem vento, e como eu disse, mesmo nestas condições o barco balança um "cadinho".

Saímos da marina do engenho em Paraty sob o comando do Ricardo e motoramos até a bela Cajaíba, onde tem o céu noturno mais belo que já vi, e pernoitamos lá, no dia seguinte zarpamos as 06:10 e fomos direto para o Saco da Ribeira lá em Ubatuba, fomos em uma motorada de mais ou menos 10 horas.

Fiz um pequeno vídeo com algumas fotos da nossa travessia:

Durante a travessia duas baleias cruzaram nossa proa, mas infelizmente ninguém consegui fotografar ou filmar os bichos, mas esta gravado na memória, foi demais.

Abaixo algumas fotos que tiramos durante o percurso:

Léo no leme do Gaipava

Eu, todo feliz, no leme do Gaipava

Stark no comando!

Um REFRIGERANTE depois da Joatinga!
De acordo com o Ricardo ninguém ia acreditar que dentro do copo tinha  guaraná diet!

Nossos únicos problemas foram o Léo que sorrateiramente, durante a noite, comeu toda a deliciosa torta que a  Maria (esposa do Ricardo) fez para saborearmos durante a viagem e o frio danado que fez durante a noite que passamos na Cajaíba!

Se quiser saber mais sobre a nossa travessia acesse o blog do Gaipava

PROJETO DA CANA DE LEME!

Como era de se esperar, sempre aparece mais uma coisinha para fazer. Sábado retrasado peguei a cana de leme para lixar e dar uma envernizada, quando cheguei em casa eu vi que ela estava muito ressecada e com pequenas rachaduras, não tive dúvida, fiz um projetinho e vou mandar para um bom marceneiro fazer uma peça nova, ainda não sei qual madeira usar mais vou falar com o marceneiro!

Vou mandar fazer uma peça nova pois fiquei imaginando: se essa "MrdeA" termina de rachar durante uma navegada o Juca Andrade vai tirar o meu couro, pois é, estou aprendendo o estilo Juca de antecipar os problemas. Já que vou fazer a cana não podia deixar de pensar em fazer um leme de fortuna também, então vou projetar e mandar fazer, ficar sem rumo não é opção!

Abaixo um print do projeto da cana de leme que foi feito no Google Scketchup!

Segue o Link para quem desejar dar uma olhada melhor no projeto: cana-leme3.zip


Pois é, eu até poderia arrumar uma cana de leme de Inox como a do gaipava, mas eu acho mais bonito a de madeira, um clássico né não?! Agora quero ver quanto o marceneiro vai me cobrar para fazer esse "trem"!

Assim que ficar pronto coloco umas fotos da peça aqui no blog!

FINALMENTE O VIVRE FOI PARA A ÁGUA!

Isso mesmo, foi para a água, mas foi o VIVRinho, aquele barquinho valente onde toda essa história começou lembram? Pois bem para quem não conhece vou fazer um pequeno resumo do "causo":
em 2012 comprei do Fernando Filoni um Tahiti 16 pés (projeto do cabinho) que tinha o nome de vivre, de cara queria trocar o nome do barco, pois para mim não soava muito bem, algumas velejadas depois já não pude mais imaginar outro nome para o barquinho, então vendi o Vivre e comprei o Piano Piano, um Cruiser 23, que teve seu nome alterado para VIVRE durante o processo de transferência, portanto, temos duas embarcações com o mesmo nome em Ubatuba, isso é possível pois o VIVRE original, o 16 pés, é uma embarcação miúda (menos de 5mts), pelo menos foi isso que o despachante me explicou!

Esse é o Vivre (agora chamado carinhosamente de VIVRINHO)

 E o causo continua, em março de 2013 vendi o veleirinho para o Carlos, desde então o VIVRinho ficou triste sobre sua carreta de encalhe lá no iate clube tamoios, mas, como não existe mal que perdure, nem bem que dure para sempre, neste final de semana o Carlos achou uma folga no trabalho e me pediu para dar umas voltas no barquinho com ele para que pudesse aprender um pouco mais sobre o veleiro!
 Amigos, foi tudo muito legal, colocamos o barquinho na água e eu fui ensinando o Carlos a montar todo o barco, parte por parte, peça por peça, terminada a explicação da montagem do barco, fiquei pensando que poderia ter sofrido muito menos se eu tivesse convidado o Fernando para me dar uma aula dessa, pois para mim foi meio complicado aprender tudo sozinho, lendo blogs, assistindo vídeos etc... por sorte encontrei um pessoal bem legal na internet que me ajudou muito, e ainda ajuda...

Bem, barco montado, recolhemos a âncora fizemos uma velejada maravilhosa, foi muito gostoso mesmo, vento perfeito, mar calminho, veleiro domadinho na mão, tudo certo, foi ai que coloquei o Carlos para fazer umas manobras básicas, bordos, jaibes, homem ao mar etc..., navegamos a tarde toda sempre acima dos 3 nós com velocidade máxima de 5 nós, esse Tahiti é realmente muito bom viu!!
Só vacilei numa coisa, levei duas máquinas fotográficas, uma sem cartão e a outra sem bateria... pois é, não deu para tirar nenhuma foto!!! Que pena!

Carlos e o seu veleiro! 

Agora falta acabar a reforma do VIVRE, o 23 pés, e colocá-lo na água, pois, por enquanto, estou na cola dos amigos para poder dar uma velejadinha!!!!!!!