segunda-feira, 30 de setembro de 2013

E O MASTRO VAI SUBIR NOVAMENTE!

Finalmente o mastro esta pronto para subir, essa semana o Léo vai levantar o danado.
O Fábio fez a parte elétrica do mastro, fixou as luzes e deixou tudo bem arrumadinho, testamos e ficou tudo ok, o próximo passo foi levar o mastro da oficina do Léo até o pier, lá vamos eu, o Fábio e o Léo carregando aquele enorme post pela Ribeira , teve até um engraçadinho que teve a pachorra de parar a moto, tirar o capacete e quando estávamos passando por ele, ele soltou essa:
" Meu, acho que vocês não perceberam, mas roubaram o barco!"

Pegamos o bote do Léo, e fomos, eu e ele até o vivre, o Léu empurrou o barco até o pier, fazia um tempão que eu não sentia o leme do barco, que delícia, mais gostoso ainda é atracar no pier, é sempre bom atracar um veleiro nos piers da vida, é gostoso jogar as amarras para alguém, e sempre tem alguém para amarrar o barco, é muito legal.
Colocamos o mastro no convés e imediatamente chega o guardinha da Ribeira perguntando se íamos demorar, que raiva que dá, lá na Ribeira só os barcos de pesca podem atracar no pier, eu até compreendo os motivos, mas que dá raiva, isso dá! Amarramos o mastro e toca o Léo empurrar o vivre novamente para a poita.

Enquanto o Fábio e o Léo recolocavam o guarda-mancebo fui eu limpar o fundo do vivre, a água estava gelada pra "cectae", mesmo assim fui lá, faltava só a quilha quando percebo um mutirão (umas 8) de águas-vivas (o plural é esse mesmo?) rondando, o pior que quanto mais você empurra aquelas gelatinas paralíticas mais elas se aproximam, sai bem rapidinho, mas não podia deixar a quilha sem fazer, esperei uns minutos na água mesmo e terminei o serviço. Bem no finalzinho senti a água entrar no ouvido, e ta doendo até agora, vai render um médico viu! 
Que diferença limpar uma embarcação com fundo recém pintado, que fácil, usei aquela esponja da 3m mas da próxima vez usarei só um pano mesmo, que funciona!

Bem, por hoje é só, fico devendo as fotos pois esqueci a câmera fotográfica e não pude tirar fotos!
Até a próxima! 

sexta-feira, 27 de setembro de 2013

LUZES E MAIS LUZES! PARTE 2

Continuando nossa incursão pelas regras de sinalização luminosa do RIPEAM, vamos falar agora sobre as luzes necessários quando um veleiro menor de 12 metros estiver motorando, quando um veleiro esta somente a motor passa a respeitar as regras para embarcações com propulsão mecânica, neste caso a Regra 23:
(a) Uma embarcação de propulsão mecânica em movimento deve exibir:
(i) uma luz de mastro (Regra 21 a) a vante;
(ii) diz respeito a embarcações >= 50 metros
(iii) luzes de bordos;
(iv) uma luz de alcançado.
(b) Fala sobre embarcações de colchão de ar;
(c) Fala sobre aeronaves, isso mesmo aviões;
(d) (i) Uma embarcação de propulsão mecânica com menos de 12 metros de
comprimento pode, ao invés das luzes no parágrafo (a) desta Regra, exibir
uma luz circular branca e luzes de bordos;

Agora vamos dar uma olhada no anexo 1.2 do Ripeam – Posicionamento e detalhes técnicos das luzes e marcas.
(c) A luz de mastro de uma embarcação de propulsão mecânica de comprimento igual
ou superior a 12 metros, mas inferior a 20 metros, deve ser posicionada a uma
altura não inferior a 2,5 metros acima do nível da borda;
(d) Uma embarcação de propulsão mecânica de comprimento inferior a 12 metros pode
ter sua luz mais alta posicionada a uma altura inferior a 2,5 metros acima do nível
da borda. Entretanto, quando além das luzes de bordos e da luz de alcançado ou da
luz circular prescrita na Regra 23 (c) (I) tiver uma luz de mastro, essa luz de mastro
ou luz circular deverá ser posicionada em uma altura de pelo menos 1 metro acima
das luzes de bordos;
Concluímos que, se as luzes de bordo estivrem no topo do mastro em uma lanterna combinada, a luz circular ou de mastro não podem ficar abaixo dela, pelo contrário, deve ficar pelo menos 1 metro acima, fiz uma imagem para exemplificar isto:




Então cheguei a conclusão (se eu estiver errado alguém me corrija), que para colocar uma lanterna combinada no topo do mastro, ela só pode ser usada quando o veleiro estiver usando as velas, no caso do uso do motor as luzes de bordos e alcançado devem estar abaixo da luz de mastro, ou circular branca.

Quando a embarcação estiver fundeada usaremos a regra 30:
REGRA 30 – Embarcações fundeadas ou encalhadas:
(b) Uma embarcação de comprimento inferior a 50 metros pode exibir uma luz circular
branca onde melhor possa ser vista, em lugar das luzes prescritas no parágrafo (a)
desta Regra.
Então as luzes do vivre vão ficar assim:
- Luz branca circular no top do mastro, ela server tanto para fundeio quando para indicar que o veleiro esta usando motor.
- Luzes de bordos no costado.
- Luz de alcançado na popa!
Outra configuração que estaria dentro das normas seria:
- Laterna combinada no top do mastro.
- Luz de mastro (geralmente na cruzeta).
- Luzes de bordos no costado (ou 1 metro abaixo da luz de mastro).
- Luz de alcançado na popa.
Neste caso quando estivesse velejando poderia usar tanto a laterna combinada quanto as luzes no costado e na popa, porém, só a lanterna ou as outra. Quando estivesse motorando deveriam ser acionadas as luzes no costado e a de mastro!
UFA! é isso! Eu acho!

quarta-feira, 25 de setembro de 2013

LUZES E MAIS LUZES! PARTE 1

Você sabe quais as luzes de navegação seu veleiro deve ter? E sabe quando usá-las? E quanto a disposição delas, você sabe onde devem ficar?
Pois é, eu não sabia, mas tive de fazer a parte elétrica do mastro do Vivre e tive que pesquisar tudo, parece meio confuso a primeira vista...
... e é confuso mesmo, por isso, esse post é formado somente pelas minhas conclusões e não é oficial, se você perceber algum erro, por favor comente, que eu arrumo!
Deve ter gente falando: Poxa o cara tem habilitação de arrais e não conhecia isso?
Sim, eu conhecia, sabia perfeitamente quais luzes acionar e quando, agora, quando fui fazer a instalação das luzes no mastro ai a coisa pegou, a primeira dúvida foi:
Posso colocar um conjunto tricolor no topo do mastro e esquecer o resto?
A resposta é não!


 Para chegar a esta conclusão, li e reli o RIPEAM (se desejar fazer o download, clique aqui), como as regras são muitas e intrincadas, vamos analisá-las:

A Regra 21, dispõe sobre a definição das luzes e é a seguinte:
(a) “Luz de mastro” significa uma luz branca continua, situada sobre o eixo longitudinal da embarcação, visível em um setor horizontal de 225 graus desde a proa até 22,5 graus por ante-a-ré do través em ambos os bordos da embarcação.
(b) “Luzes de bordos” significam luzes contínuas, uma verde a boreste e uma encarnada a bombordo, visíveis em setores horizontais de 112,5 graus desde a proa até 22,5 graus por ante-a-ré do través de seu respectivo bordo.  Em embarcações de comprimento inferior a 20 metros, as luzes de bordos podem ser combinadas em uma única lanterna instalada sobre o eixo longitudinal da embarcação.
(c) “Luz de alcançado” significa uma luz branca contínua situada tão próximo quanto
possível da popa, visível num setor horizontal de 135 graus, e posicionada de modo
a projetar sua luz sobre um setor de 67,5 graus, de cada bordo, a partir da popa.
(d) “Luz de reboque” significa uma luz amarela com as mesmas características da luz
de alcançado, definidas no parágrafo (c) desta Regra.
(e) “Luz circular” significa uma luz contínua visível num arco de horizonte de 360
graus.
(f) “Luz intermitente” significa uma luz com lampejos em intervalos regulares de
frequência igual ou superior a 120 lampejos por minuto.

Até ai fácil, só que tem mais, muito mais:

A Regra 22 dispõe sobre a visibilidade das luzes, neste caso os valores mudam de acordo com o tamanho da embarcação, portanto, vamos falar somente de embarcações de 7.01 metros até 12 metros, a regra em questão dita o seguinte:
- Luz de mastro, 2 milhas
- Luzes de bordos, 1 milha
- Luz de alcançado, 2 milhas
- Luz de reboque, 2 milhas
- Luz circular, 2 milhas

As Regras 23 e 25 falam sobre a exibição das luzes, a 23 é para embarcações com propulsão a motor e a 25 é para embarcações a vela e a remo, então vamos analisar a Regra 25:
(a) Uma embarcação a vela em movimento deve exibir:
(i) luzes de bordos;
(ii) luz de alcançado
(b) Em uma embarcação a vela de comprimento inferior a 20 metros, as luzes prescritas no parágrafo (a) desta Regra podem ser exibidas por meio de uma lanterna combinada, instalada no ou próximo do tope do mastro, onde melhor possa ser vista.
(c) Além das luzes prescritas no parágrafo (a) desta Regra, uma embarcação a vela em movimento pode exibir, no, ou próximo do tope do mastro, onde melhor possam ser vistas, duas luzes circulares dispostas em linha vertical, sendo a superior encarnada e a inferior verde, mas estas luzes não poderão ser usadas juntamente com a lanterna combinada, permitida no parágrafo (b) desta Regra. (NOTA: esta regra é facultativa, por isso acho melhor descartar)
(d) (NOTA: Este parágrafo da regra fala sobre embarcações menores de 7 metros e a remo, por isso não falaremos sobre isso aqui!)
(e) Uma embarcação navegando a vela, quando também usando sua propulsão mecânica, deve exibir a vante, onde melhor possa ser vista, uma marca em forma de cone, com o vértice para baixo. (NOTA: Isso é sério????)
Percebam que parágrafo acima (e) é bastante claro e fala sobre navegação a vela e a motor ao mesmo tempo, veremos mais adiante (num próximo post) que as regras mudam quando o veleiro esta navegando somente a motor.

Até agora, tudo sob controle, e chegamos a seguinte conclusão:
Um veleiro menor do que 12 metros, navegando a vela pode exibir uma das configurações da imagem abaixo:



No próximo post falarei sobre as regras de disposição das luzes (Anexo 1.2) e sobre as luzes necessárias ao veleiro quando estiver navegando somente a motor e fundeado além de como instalar todas as luzes dispostas corretamente no veleiro! Até lá!

terça-feira, 24 de setembro de 2013

PERRENGUE!!!!!!!!!! E AGORA??????????

Perrengue,
Essa é a palavra da vez para a maioria dos participantes da regata volta da ilha dos arvoredos este ano,
eu li muitos relatos sobre o que aconteceu, mas, dois me chamaram a atenção por terem sido muito bem escritos e claros, acho também que a humildade dos comandantes me agradou, confira os relatos de que falo nos links abaixo:

O relato do Jefferson Neitzke pode ser lido aqui!
O relato do  Roberto Soerensen pode ser lido aqui!

Se você não leu nenhum deles leia, além de uma leitura gostosa ambos server para aprendermos com o perrengue dos outros!


O cenário resumido é o seguinte, veleiro na água, sem vento, e por isso todo o pano em cima, mestra lá no alto e genoa toda desfraldada para, quem sabe, aproveitar um ventinho qualquer, de repente, BUMMM, chega um vetão de 40 nós, sem dar aviso prévio o mar vai de calmo a infernal em segundos, e ai? O que fazer? Barco adernado de maneira descomunal, sensação de que o veleiro vai capotar, senhores, eu velejo com crianças a bordo, tem o Gabriel de apenas 3 anos, é obvio que em uma situação dessas ele vai se apavorar, os dois meninos maiores sabem nadar, mas nesta condições de mar, revolto como uma mulher furiosa, se caem na água, não saem mais! Novamente pergunto, e ai? como reagir? Qual a melhor estratégia? Não sei, mas eu faria o seguinte:
- Todo mundo para dentro da cabine e gaiutas fechadas!
- Todo mundo de colete!
- Orçar (isso eu já aprendi)
- Recolher a genoa, se desse, caso contrário folgaria o mais que pudesse (não sei se isso é certo mais é o que eu faria)
- Rizaria a mestra, se fosse possível, e caçaria com toda a minha força para que não atravessasse o convés veloz como uma foice!
- Seguir para o mais distante da costa que eu pudesse!

Os relatos que li me fizeram levantar algumas dúvidas que podem mudar minha maneira de velejar:
1º - É seguro velejar com o Gabriel a bordo? (e olha que eu já tomo uma série de cuidados com o menino)
Acho que não, talvez seja melhor colocar o menino para dentro da cabine sempre que estiver velejando! Talvez possa aliviar um pouco quando estivermos a motor!
2º - Já ouvi falar que a mestra estabiliza o barco e não deixa ficar sacolejando, então, seria correto sempre deixá-la rizada mesmo quando estiver usando o motor?
Não sei tenho minhas dúvidas!
3º - Devo deixar uma calça marrom sempre de prontidão?
Acho que sim!
4º - Onde foi que o pessoal da regata errou? foi na previsão do tempo? Ou uma situação dessas pode acontecer a qualquer momento e não houve erro?
Não sei!

Comprei meu primeiro veleiro em 2012, e não velejei mais do que 10 vezes e mesmo assim já dei uma retrancada na cabeça do Willyan, sou um entusiasta da vela sem experiência em perrengues por isso fico cheio de dúvidas sobre o que fazer em uma situação dessas!

segunda-feira, 23 de setembro de 2013

MATANDO A SAUDADE!

Fui, e levei metade da minha prole comigo para passar uma noite no VIVRE, sem mastro e com o interior por fazer, fomos nós lá limpar e ajeitar nosso amigo.
Foi meio melancólico, chegar no veleiro sem mastro, mas, eu fui assim mesmo. Podem me chamar de bitolado, excêntrico até de bobo, mas fui assim mesmo!

Eu e o Willyan limpamos a cabine do barco, vedamos as vigias com plastico filme (isso mesmo aquele fininho) e fita crepe daquela azul da 3m  e colocamos uma lona por cima dele, após esses pequenos mimos, fiz uma lista do que tem que ser feito para colocar o mastro e poder velejar novamente, vamos lá:
- Fazer a parte elétrica do mastro.
- Colocar as vigias novas.
- Recolocar o guarda-mancebo
- Trocar as adriças que já estão bem pra lá de Marrakech.
- Refazer a parte hidráulica (água doce mesmo)
- Refazer a parte elétrica interna (vai tudo de led)
- Fazer e colocar os adesivos do costado e da popa.
Acho que é só, ai ele já pode velejar novamente, mas depois ainda tem que melhorar o acabamento interno e adicionar uns itens de conforto, tipo chuveirinho de popa, música e quem sabe uma televisão de 7 ou 10 polegadas!

Após os trabalhos o Willyan foi remar o bote pela Ribeira, enquanto eu e o Gabriel fomos a terra para comprar água e um lanche para matar a fome, quando voltamos o Willyan ainda não estava no barco, sai com o outro bote a motor (cortesia do Léo) para procura-lo e achei o rapaz jogando futebol com uma molecada que mora lá na Ribeira, acho isso bem legal sabe, conhecer gente nova e trocar ideias é sempre bom né não?! Além disso, quantas pessoas vocês conhecem que chegam para um pelada em um bote e usam remos e croques como traves??

A ansiedade me fez esquecer coisas bem básica para quem quer passar uma noite acampado, sim acampado, hoje o Vivre não passa de uma barraca no Saco da Ribeira, a diferença é que fica no meio d'água,  levei fogão mas esqueci panela, levei os colchões do barco mas esqueci cobertas e travesseiros, levei água, cerveja e refrigerante mas esqueci copos, foi um auê.
Na hora de fazer a janta fervi a água em uma latinha de cerveja, e ainda derrubei água fervendo na mão... olha nosso kit janta meia boca:


O único que comeu bem foi o Gabriel, para ele não esqueci nada, mamadeira, leite, açúcar, nescau, e tudo que ele necessita para não abrir o berreiro.

Durante a noite me entra um ventão daqueles, achei que a lona que cobria o barco iria sair voando e minha vedação com plástico filme iria sofrer avarias, mas que nada, aguentou firme, fiquei orgulhoso com meus nós de marinheiro, (viu Ricardo, aprendi mesmo um punhado de nós, um para cada necessidade). O barco balançou muito, acho que é por conta da falta do mastro que tira um bocado da estabilidade do barco, será?

Apesar de tudo, foi gostoso ficar com os meninos e colocar o papo em dia, e mesmo sem poder velejar, só o pôr do sol valeu o passeio:
Foto: Willyan Antunes
 O Willyan é um cara meio caladão e tímido, mas é ponta firme, com ele não tem tempo ruim, foi bom passar umas horas a sós com ele, os filhos crescem e temos que apertar os laços e não deixar a idade afasta-los de nós, faço o possível para fortalecer nossos laços a cada dia, e acho que estou no caminho certo! Já o Gabriel apesar de pequenino, conhece o barco e já conseguimos faze-lo entender seus limites dentro do veleiro, mesmo assim, esta sob vigilância constante, sempre tem alguém com a tarefa exclusiva de vigiar o menino, e como gosta do "baquinho"!!!!!




É isso ai gente, semana que vem tem mais...
... Eu acho!!!!!!!!!!!!!

sexta-feira, 6 de setembro de 2013

ATENDENDO A MILHARES DE PEDIDOS!

É isso gente, atendendo a milhares de pedidos de uma pessoa só, ai vai minha receita de muqueca a moda do comandante, que falei lá no post do dias dos pais:




Ingredientes:
2 KG de posta de cação
1 garrafinha de leite de coco (sem acento mesmo pois paroxítonas terminadas em "o" não ganham acento, um exemplo e a palavra fogo, acento no fogo só para sentar perto, como dizia a Tia Cidinha do primário!)
1 garrafinha de azeite de dendê
2 ou 3 cebolas grandes
1 ou dois pimentões verdes
1 lata de ervilha
4 ou 5 tomates
1 maço de coentro, ou mais se desejar! (meu pai não come coentro por que diz que broxa, eu adoro coentro e tenho 4 filhos, acho que ele esta enganado)
500g de farinha de mandioca torrada.

Preparando
Corte os tomates em fatias, tire as sementes.
Corte os pimentões em fatias e tire as sementes.
Corte as cebolas em fatias e tire as sementes... se encontrar alguma eheheh!
Pique o coentro bem fininho.
Abra o leite de coco.
Abra o azeite de dendê.
Em uma panela de borda alta, coloque camadas de cação depois cebola, pimentão, ervilhas, coentro e tomates, eu costumo fazer umas 3 ou 4 camadas.
Acrescente o leite do coco  e o azeite de dendê.
Coloque em fogo baixo, e tampe a panela pela metade (deu para entender isso?).
Vá experimentando a cada 5 minutos, quando estiver gostoso (e vai ficar) apague o fogo (sem acento como já disse lá em cima) e sirva.

Modo de comer:
Forre o fundo do prato com farinha de mandioca e coloque o caldo da muqueca bem quente em cima... depois que comer esse "pirão" ai pode repetir com arroz e o peixe....

É isso ai gente segredo compartilhado, afinal o blog é para isso compartilhar informação!

segunda-feira, 2 de setembro de 2013

FIM DO PRIMEIRO ROUND!

É gente, essa reforma esta sendo um parto, o primeiro round consistia em tirar o barco da água, trocar as anteparas, fazer o fundo, o costado, o convés, a cana de leme, na reta final da primeira parte da reforma, a vida resolveu endurecer a briga e nasceu o ARTHUR, meu quarto filho, isso mesmo tenho 4 filhos todos homens, como o ARTHUR nasceu prematuro e muito miudinho, foi encaminhado para a UTI do Hostipal São Francisco de Assis lá de Jacareí, e ficou lá do dia 18 de agosto até 02 de setembro, quando finalmente saiu da UTI e veio transferido de volta para Caçapava e continua no hospital, porém no berçário, onde deve ganhar peso e aprender a sugar o peito, em mais alguns dias ele estará em casa conosco, todos estamos ansiosos pela chegada do novo tripulante do Vivre!
Por conta dessa pequena travessia entre cidades dos Arthur, abandonei o Vivre e a reforma a própria sorte e totalmente aos cuidados do Léo. Percebi que um barco (ou qualquer outra coisa), que é o xodó da família, se torna totalmente secundário frente a um problema com um filho! Por isso cheguei a seguinte conclusão:
"QUEM FALA QUE BARCO É COMO FILHO, NÃO TEM FILHOS!".

Para desenrolar a conversa, o Léo, tomou todas as providências que eu tomaria por conta própria, deixo aqui meus agradecimentos a este excelente profissional, que já deixou de ser só o cara que cuidou do barco e virou mais um amigo que o mar me trouxe, para vocês terem uma ideia do comprometimento do Léo, o cara arcou com alguns custos e só me comunicou depois que já estava tudo bem, porém, como tem coisas que só eu poderia resolver nesse processo, ficaram faltando alguns itens que deverão ser executados na água mesmo, são eles:
- Mandar fazer as vigias de acrílico, com um material mais espesso, elas eram de 3mm e eu vou fazer de 6mm.
- Fazer e colocar o adesivo do costado com a dama dos ventos ( a cereja do bolo ).
- Comprar e colocar as ferragens novas do barco.
- Refazer a cana de leme!

Abaixo as fotos do relançamento do Vivre:









E vamos para o 2º round, que consiste em:
- Refazer a parte elétrica do barco. (eu mesmo vou fazer, com a ajuda do Fábio, outro parceirão)
- Subir o mastro
- Colocar meu enrolador de genoa
- Dar uma velejada de pelo menos uma semana!

Agradeço aos amigos que rezaram e oraram e torceram pela recuperação do Arthur!