terça-feira, 21 de janeiro de 2014

A PRIMEIRA VELEJADA DO ANO! (FESTAS DE FIM DE ANO - 2013)

Depois da velejada do último dia do ano vem a primeira velejada do ano, pois é, finalmente fomos até a praia Sete Fontes, fica bem pertinho da Ribeira e nunca tínhamos ido até lá, a Lena já me cobrava uma visita a essa praia fazia um tempão!
Após a nossa última velejada eu decidi e comuniquei a todos que quando o Arthur e o Gabriel estiverem a bordo só sairemos risados e navegaremos a motor, isso por segurança e conforto das crianças e assim foi. A praia é linda e os quiosques que funcionam lá dão um show de atendimento e sabem cativar o cliente. Assim que chegamos na Sete Fontes uma voadeira se aproximou e me avisou que eu poderia usar a poita do quiosque, como eu sou bem chato com pessoas que querem tomar meu dinheiro perguntei:
- Ótimo, quanto custa?
E pasmem, não custa nada e nem é necessário consumir no quiosque, diante disso tive que deixar um trocado lá no estabelecimento, não faço nada para gastar meu dinheiro por imposição e não o dou para aproveitadores, mas quando fazem as coisas bem feitas eu não me importo de me desfazer de alguns tostões, não muitos é obvio, afinal sou um velejador!
O dia foi muito gostoso, permanecemos lá até as 16:00 horas e curtimos muito a praia, os meninos foram praticar snorkeling, uma das coisas que mais gostam de fazer no mar, e eu fiquei na areia, monitorando os meus mergulhadores e os dois pequenos que ainda não podem usar o equipamento de apnéia!
Vamos as fotos:



Infelizmente acabou a pilha da máquina fotográfica e tiramos poucas fotos, mas não tem problema guardamos tudo da memória mesmo!

------------------------------------------------

No dia 02 de janeiro de 2014 recebi a visita da minha mãe e do meu amigo e padastro Jamil. O Jamil é uma pessoa como poucas que conheço, tem um coração de criança e é muito respeitado e querido por mim, pela minha família e tenho certeza de que posso falar a mesma coisa pelo meu irmão, enfim o Ja é 1000 (HUMMM INFAME ESSA!).
Com a visita da mãe e do Jamil eu tive um problema o barco é homologado para 6 pessoas e minha turminha já enche o barco, então não pude sair para lugar nenhum e ficamos lá na prainha da Ribeira mesmo, e no barco sempre ficavam só 6 pessoas, portanto fiquei fazendo viagens de bote  o dia todo, mesmo assim foi muito bom, vejam ai as fotos:

O Jamil e o Vivre, não é que ele gostou da brincadeira?

Vó é mãe com açúcar né não???


Vou pedir para o Jamil comprar uma bermuda!






Minha Nega, meu tesouro!
E assim foi!

quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

A ÚLTIMA VELEJADA DE 2013 E A MINHA VITÓRIA PESSOAL! (FESTAS DE FIM DE ANO - 2013)

Último dia do ano, último dia antes do reinício, antes das novas oportunidades de fazer tudo melhor e mais bonito; Quem dividiu o tempo em anos foi um gênio, quando um ano acaba nada muda, mas muda tudo, tudo se renova, gosto muito do início de um novo ano!

Acordamos cedinho, tínhamos a intensão de passar o réveillon lá na praia do Lázaro embarcados, e decidi sair cedinho por causa do ventinho que tem de manhã lá em Ubatuba.

Vou abrir um pequeno parenteses nessa história para expor minhas percepções e teorias sobre o "microclima" da enseado do flamengo, percebi que de manhã tem sempre um ventinho que varia entre NE e E, não é um vento muito forte mas toca o vivre bem devagar e preguiçosamente, mas o pior é que neste quadrante o vento é contra para sair da Ribeira até o boqueirão, é um vento gostoso para treinar uns bordos e treinar chegar em um destino contra o vento, gosto dele, fecha parenteses, já já falo do vento da tarde!

O plano era sairmos cedinho tipo 8:30Hs da manhã e passarmos o dia lá no Lázaro, mas isso só ficou nos planos, assim que acordei recebi telefonema do Léo me pedindo o bote dele emprestado, respondi dizendo que ele fizesse de conta que o bote era dele, e era, e que levasse meu motor junto, ele promete me devolver o bote dele até as 16:00Hs. Tenho dois botes e não tenho nenhum, um deles é um intex Excursion 3 inflável inclusive o fundo, é muito mole e não tem a estabilidade que eu procuro, o outro é um bote de 2 metros da Náutica que "ganhei emprestado" do Juca, esse é o canal, mas infelizmente tem um furo na câmara de ar que eu ainda vou arrumar, por esse motivo tive que emprestar o bote do Léo, como ele pediu o bote vesti minha cara de pau e liguei para o Vandeco pedindo o bote dele e fui prontamente atendido, valeu Vandeco! Até gostei por que vi outra oportunidade de atracar no pier, entreguei o bote do Léo e lá fui eu novamente, a faina foi tranquila e novamente senti a gostosa sensação de atracar o barco, mas dessa vez com toda a família junto, peguei o bote do Vandeco e passamos o dia na praia da Ribeira mesmo, exatamente as 16:00 horas o Léo estava me devolvendo o bote dele. O novo plano era sair as 16:00 e tocar para o Lázaro.

Novamente abro um parenteses para falar sobre os ventos lá na Ribeira, quase toda tarde vem uma chuvinha com um vento mais poderoso e volumoso que geralmente vem da terra para o mar e faz das tardes e início de noites no barco uma delícia pois refresca bem.

Minha convicção nas minhas observações era tanta que preparei o barco e minha capa de chuva para sairmos e assim foi, logo que soltei o barco da poita tive que colocar minha capa de chuva


Saí só de mestra rizada e motor, assim que passamos pela praia do flamengo a chuva apertou muito e o vento virou um senhor vento, mais ou menos com a mesmo intensidade do vento que quase fez com que eu largasse mão de velejar, mas desta vez eu estava preparado, coloquei todos para dentro da cabine um pouco antes do ventão entrar, ordenei que fechassem todas as gaiutas e preparassem os coletes, e orcei, orcei até o limite do panejar, ta bom o barco adernou e derrubou algumas coisas mas ninguém se apavorou, o Willyan estava doidinho para sair e me ajudar mas eu mantive minha decisão, "TODO MUNDO DENTRO DA CABINE!". O que da medo é que além de adernar mais do que a família esta acostumada é que o vento uiva e a chuva aumentava ainda mais o clima de tensão, a Lena e o Gabriel tiveram medo, mas nada de pavor, eu fiquei apreensivo, mas controlei a situação com naturalidade e lembrava dos conselhos do Paulo do Bepaluhê que me falou que aproar para o vento não é legal neste caso e que o melhor seria orçar, lembrei também do Juca que me disse uma vez que veleiro foi feito para andar no vento e que numa situação desta deveria colocar o motor no neutro, o legal é que fiz tudo isso naturalmente, mesmo assim errei em alguns pontos, oque mais me incomoda foi esquecer de colocar o colete enquanto esta sozinho no cockpit, da próxima é um erro a menos. Mesmo com o ventão e o barco adernado segui firme no propósito de chegar até a praia do Lázaro durante uns 15 minutos, mas quando olhei para o horizonte e vi tudo cinza, não dava pra ver nada só a chuva, não via nem a costa então anunciei: "Gente vamos de carro até o Lázaro", dei meia volta e segui para a poita, mas fiz isso com convicção de que tinha feito tudo certo e que não seria bom ir além e transformar aquela vitória pessoal em um fracasso perigoso. Durante nossa volta, como era de se esperar, a chuva parou e o vento se transformou naquela brisa refrescante de final de tarde, o horizonte ficou limpo e convidativo, perguntei para a Lena se ela topava rumar para o Lázaro e ela topou, porém previ que a noite nos pegaria no caminho e eu não queria isso, então tocamos para a poita e fomos de carro para o Lázaro.

Durante a noite ficava falando para os meninos que se eu tivesse enfrentado o cinza lá no horizonte teria chegado, é assim mesmo, as vezes um pouco mais de coragem ajuda, mas eu não posso arriscar e como diz meu pai: "NA DÚVIDA NÃO FAÇA", o vivre carrega tudo que há de mais precioso na minha vida, minha família, portanto, voltarei outras vezes sem a menor cerimônia.

------------------------------

A noite foi ótima, chegamos no Lázaro cedo, por volta da 22:00 hs e forrei uma genoa antiga que estava no porta malas do carro, a Lena falou que se eu postasse a foto da genoa servindo de esteira de praia era capaz dos meus amigos da internet me baterem, eu concordei com ela, mas a genoa continuou lá como uma grande toalha de mesa em um piquenique na praia, ai vão algumas fotos:







É isso ai gente, o último dia de 2013 foi cheio de emoções e teve minha última vitória do ano, que venha 2014 então!

sábado, 11 de janeiro de 2014

ACERVO PESSOAL

Hoje (11/01/2014) recebi um e-mail que me deixou muito contente e surpreso e decidi compartilhar com vocês:
Antônio Carlos...
...Não conheci o Antônio Carlos mas ele me deixou uma herança e um presente, o nome Vivre, foi ele quem batizou o belo e valente veleiro Tahiti com esse nome. Quando comprei o Vivre, hoje carinhosamente chamado de vivrinho, confesso que não gostei do nome, porém, quando a moça do despachante me perguntou se queria trocar o nome da embarcação no ato da transferência, algo me impediu, não foi medo ou superstição, foi respeito, respeito pelo barco, pelo nome, pela história do pequeno notável barquinho, e olha que eu nem conhecia a história dele, mas por obra do destino, ou do acaso, como queiram, a história do vivre me encontrou.

O Léo, aquele que fez a reforma do meu cruiser, comentou que estava fazendo uma reforma no veleiro da pessoa que me vendeu o vivre, mas como poderia já que o Fernando Filoni esta em Paraty com o Acrux? E assim essa conversa passou despercebida, porém, alguns dias depois (16/12/2013) encontrei o Léo tomando um café lá no mercadinho da Ribeira com um amigo, cheguei e fui apresentado imediatamente ao Fábio, mas essa história eu já contei, que não foi a pessoa que me vendeu o vivre, mas foi o adolescente cujo pai havia mandado fazer o vivre. Assim, o Fábio me contou que em janeiro de 1974 foi ao estaleiro que fabricava o Tahiti e o Rio 20, acho que fabricava o atoll 23 também, e que se espantou com a decisão do Sr. Antônio Carlos de encomendar um Tahiti, fora o espanto tinha a empolgação da perspectiva de viver novas possibilidades e aventuras, porém, como as coisas as vezes não correm como gostaríamos, o estaleiro "quebrou" pouco depois da encomenda, que foi paga antecipadamente, e a ferramente que lhes abriria novos horizontes, o veleiro, demorou pouco mais de um ano para chegar, portanto o vivre nasceu em 1975, mesmo ano em que eu nasci, se alguém ai acredita em destino, acho que os nossos já tinham sido traçados na maternidade, legal saber que tenho a mesma idade do vivre!
E hoje, como já disse no começo do post, recebi um e-mail com as fotos do recém nascido vivre e do batismo dele também!


O VIVRE: Cruiser 23 que herdou o nome do tahiti do Sr. Antônio Carlos!
E assim, hoje consegui traçar a linha do tempo do vivrinho:
Nasceu em 1975 (deve ter sido o último dos tahitis); Ficou na família do Fábio na Guarapiranga e foi vendido em 1999 em Ubatuba, foi para Ilhabela e voltou para Ubatuba onde foi comprado pelo Fábio Filoni que reformou o veleiro e me vendeu em maio de 2012, ficou comigo até março de 2013 quando foi vendido para o Antônio Carlos, isso mesmo o vivre escolheu outro Antônio Carlos para dar alegrias!

Sr. Antônio Carlos com o Vivre na Guarapiranga


Eu e o Gabriel velejando no Vivre

Antônio Carlos, atual dono do barquinho!
e para finalizar, seguem as fotos que recebi por e-mail:












O Batismo! 

Vou ficando por aqui, pensando em quanta água já passou pela quilha deste barquinho, quantos momento de alegria, quantas famílias conhecendo a arte de velejar!

OBRIGADO FÁBIO, FOI UMA HONRA FAZER ESTE POST!



sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

1º ATRACAGEM SOLO (FESTAS DE FIM DE ANO - 2013)

Dia 30 de dezembro de 2013, saímos de Caçapava as 4:00 hs da madrugada rumo ao Saco da Ribeira, novamente iríamos encontrar o nosso veleirinho  para passarmos o réveillon. Desde de que compramos o  nosso cruiser 23 passamos as festas de final de ano com ele, já é uma nova tradição!

Chegamos no pier por volta da 7:00 hs com malas de roupa e comida e eu realmente fiquei com preguiça de levar tudo aquilo de bote e resolvi fazer algo que a muito tempo eu estava com vontade, decidi atracar o vivre no pier da Ribeira, mas lá tem aquela coisa de só poder atracar barco de pesca e as escunas, pois bem liguei o botão do fo$#-se fui dar cabo da minha decisão. A Lena o Willyan e os menores ficaram no pier e fomos para o veleiro eu e o Wallace, o objetivo era preparar o barco para receber todo mundo e para a atracação que seria a primeira que eu faria totalmente sozinho, bem, arrumei um cabo comprido e amarrei no cunho de popa e outro no cunho de proa, imaginei onde atracaria o vivre e planejei como seria, assim consegui prever em que bordo do barco eu colocaria as defensas, então coloquei uma delas na proa, outra no popa e duas a meia-nau todas a bombordo, enquanto eu terminava de preparar a embarcação a Lena avisou o Wallace, pelo celular, que uma das escunas havia saído e que agora teríamos uma vaga para atracar, pronto agora não tinha mais volta. O coração estava acelerado e confesso que as mão estavam um pouco trêmulas, enquanto isso o Wallace soltava as amarras e gritou
"Pronto pai, estamos livres, pode tocar!"
Chegamos no pier e outra escuna já estava atracada na vaga que havia surgido, porém ainda restava um espaço em que poderia colocar o vivre, mas uma lancha e seu dono com toda a educação que o mundo lhe proporcionou passou "rasgando" pelo lento vivre e atracou na vaga que eu tinha avistado, confesso que tive vontade de arrumar uma confusão daquelas e até me passou pela cabeça abalroar sem querer a lancha do amigo, mas esses pensamentos não duraram muito, sou um cara da paz e não consigo ter raiva por muito tempo. Após esse episódio eu já estava no meio do transito de botes, lanchas, escunas e baleeiras que ficam rondando o pier, então perguntei a um homem que estava na escuna se poderia atracar a contrabordo e recebi um sonoro NÃO, como desculpa para sua negativa o homem falou que já estava partindo, então resolvi esperar a saída da escuna ou da lancha mas nenhuma das duas dava sinais de que iria sair tão já, dei umas duas ou três voltas ali por perto e já estava aproando para a poita quando um senhor de cabelos brancos subiu na escuna e me gritou:
"Coloca ali", apontando com o indicador um espaço entre a lancha e a escuna que deveria ter exatamente 23 pés, ou seja, o tamanho exato do vivre, fui obrigado a responder para o homem:
"Não dá, minha experiência não permite, ainda", foi ai que com toda autoridade de um comandante ele me disse:
"Então atraca aqui a contrabordo!"
A pessoa que havia me negado o que agora o comandante me oferecia estava do lado dele e mudou da água para o vinho, ficou solícito de uma hora para outra e enquanto amarrava os cabos que eu havia lançado para ele o Willyan já havia invadido a escuna, não sem antes pedir as devidas permissões e licenças para o comandante que ele reconheceu sem precisar de apresentações, cheio de malas e com a maior pinta de marinheiro que eu já vi o menino me ajudou a embarcar tudo e todos, e eu lá com cara de vencedor, como foi gostoso embarcar minha família lá no pier, e agora vai ser sempre assim e se tiver de atracar a contrabordo de alguém vai ser meio na marra e pronto, ainda não sei como são as regras de atracação a contrabordo, mas acho que se não tem lugar pode ser feito sem problemas!

Durante a euforia da atracagem esqueci, novamente, de tirar algumas fotos do vivre atracado, mas não fiquei preocupado pois tive a certeza de que haverá muitas outras atracagens para tirar fotos!




quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

MINEIROS AO MAR 3 (FESTAS DE FIM DE ANO - 2013)

O dia 23 de dezembro de 2013 foi corrido, já havíamos combinado com o Daniel, um querido primo que estava em Ubatuba em uma casa de temporada com a família, que eu deixaria a Lena e as crianças lá na casa e pegaria ele e quem mais quisesse velejar, marquei com ele  bem cedinho e cheguei na hora do almoço, é que acordamos tarde, tivemos que arrumar as malas e deixar tudo no carro pois iríamos subir a serra naquele mesmo dia, e o pior de tudo é o trânsito que fica carregadíssimo nesta época do ano lá em Ubatuba, levar 2 horas para percorrer 15 km é desanimador um nojo quando se esta de carro, por essas e outras que eu não gosto nem um pouco de dirigir, ta bom chega de reclamar de trânsito...

O Daniel é um cara que gosta de barco e pelo que sei já andou até indo em algumas edições do Rio ou SP boat show, bem, superamos todos os pequenos obstáculos e chegamos no veleiro eu o Daniel e o Breno, filho do Daniel, e não é que os mineiros deram sorte, pegaram um dia perfeito para velejar, ficamos por ali na enseada do flamengo mesmo, com um vento leste gostoso e subimos todas as velas, o motor só foi usado para sair da poita e de perto dos outros barcos e para nossa chegada na poita e nada mais, acho que gastei uns 200 ml de gasolina nesse dia, nem precisa falar que eu amei a velejada, novamente achei todas as mareações, rolou até uma asa de pompo quando estávamos voltando, como não tinha criança no barco não tive receio de adernar o bichinho, porém, tinha que garantir o conforto dos meus visitantes e isso eu conseguia só mudando a posição do barco em relação ao vento, e isso não foi problema pois como não tínhamos rumo definido também não tínhamos vento contra! Que tarde gostosa passamos. Velejando só por velejar, brincando com vento velas e as mareações, cheguei a propor uma paradinha lá na praia do flamenguinho mas os visitantes não quiseram não, preferiram velejar.

Deixo aqui meu abraço para o Daniel e para o Breno que permitiram que eu os levasse para uma bela velejada, espero que tenham gostado da tarde náutica que passamos.

Breno


Daniel





Infelizmente pela milionésima vez eu esqueci de filmar a velejada, deve ser porque estava muito gostosa, nunca lembro da câmera quando estou velejando, vou acabar colocando uma GoPro em algum lugar da targa e ver se filmo mais as velejadas!

Como eu disse no post anterior, sei que fiz tudo certo porque foi divertido, e se esta divertido não tem erro!
Depois de algumas horinhas velejando voltamos para a poita e arrumamos tudo agora só voltaria a ver o vivre no dia 30 de dezembro que foi a data escolhida para descermos novamente para passar o réveillon embarcados!
Até lá gente!

segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

SÓ ATÉ ALI E VOLTAR! (FESTAS DE FIM DE ANO - 2013)

GENOA NO AVESSO!
O dia 21 de dezembro de 2013 foi de arrumação, deixei a criançada e a patroa lá na prainha da Ribeira e me embrenhei na arrumação e organização do barco, tinha muita comida e malas de roupas, estava meio desajeitado de ficar dentro da cabine, quem sabe irei batalhar um barco maior em 2014?! Ainda não sei!
O Vivre ganhou coletes novos e um extintor descartável que não tem troca mas tem validade de 6 anos, além desses presentes ele finalmente ganhou aquele enrolador e uma genoa nova além do mercury 8HP 1997 que troquei com o Vandeco (que também tem um blog e é um cara muito de bem com a vida), o enrolador já estava lá desde a subida do mastro mas a genoa eu tive que colocar, e não foi fácil, quer dizer, não foi fisicamente difícil foi complicado entender o esquema do enrolador, peguei o bote e sai pela Ribeira olhando os enroladores dos outros barcos, finalmente entendi como fazer, enrolei todo o cabo no enrolador icei a vela e cassei bem o cabo do enrolador e a vela foi enrolando no estai, e finalmente a genoa estava enrolada, mas do lado errado, isso mesmo, consegui enrolar a genoa no avesso! Bom, tira a vela desenrola o cabo e refaz tudo de novo só que certo desta vez!

Minha Cria lá no saco da Ribeira!


VELEJANDO DE NOVO
Um destino bem familiar e próximo, era o que eu precisava para colocar o Vivre para velejar novamente, nem precisei pensar muito e escolhi o nosso destino, Ilha Anchieta, saímos bem cedinho da Ribeira no dia 22 de dezembro de 2013, como sempre de manhãzinha lá na Ribeira tem um ventinho gostoso só que contra, era o que eu precisava para conhecer novamente o barco, a genoa nova, me entender com o enrolador e ganhar um pouquinho mais de confiança, saímos motorando com "novo" mercury e em 15 minutos estava todo mundo dormindo:

O Wallace dormindo, acho que ele nunca viu uma velejada!

O Arturzinho, dormindo como um anjinho durante a velejada!


A Lena também puxou a "paia" mas me proibiu de publicar a foto porque ela estava babando. só ficamos acordados eu e o Willyan que estava doidinho para velejar de verdade como ele mesmo disse, sai rizado e genoa totalmente enrolada, então fomos desenrolando a genoa aos poucos para sentir como era, o vento estava fraquinho e velejamos a 1 nó, e assim eu pude fazer vários bordos e jaibes perseguindo o vento como se seguisse um cheiro de torta recém assada na janela de alguém, foi íntimo entender o vento, sem correria, sem barulho (todos dormiam lembra?), o Willyan entendia cada movimento do leme e ajustava a genoa, o moleque ta ficando bom nisso viu! Bem levamos horas para percorres aproximadamente 2 milhas até chegarmos na ilha Anchieta as 14:00 hs onde encontramos guaxinins (um até avançou em mim) e capivaras, uma tarde deliciosa. Outra faina que me deixou orgulhoso foi o fundeio, que pela primeira vez fiz com segurança, o que não quer dizer que não fiquei apreensivo e esperei pelo menos uns 15 minutos para ver se não garrava antes de desembarcar todo mundo na praia!
Enquanto esperava a conferência do fundeio a Lena fez um lanche para levarmos até a praia, pão com presunto e queijo, pão com mortadela, salaminho e suco de abacaxi, que eu bati em nosso liquidificador manual

Nosso liquidificador que serve de academia para o bíceps! 
Estava contente comigo mesmo por ter tocado o veleiro sem stress pela primeira vez minha velejada foi realmente e completamente divertida, e como diz o Juca, se estiver divertido esta certo, resolvi fazer duas viagens de bote para desembarcar a tropinha, a primeira levaria o Willyan o Gabriel e as guloseimas, depois voltaria para pegar a Lena o Arthur e o Wallace que sempre fica com a mãe e o menor para ajudar no embarque. Tudo bem feito velejada, fundeio fiquei confiante e embarquei o Willyan o Gabriel e as guloseimas e toca para a praia, fui motorando o botinho (emprestado do Léo) e admirando a paisagem da ilha e minha atenção foi pras cucuias,e como o mar não admite falta de cuidado e atenção assim que chegamos na arrebentação, coisa que eu não percebi, uma onda me entra no bote e me derruba a jarra com o suco de abacaxi tão estimado para o nosso lanche na praia, fazer o que? Não se pode ganhar todas, depois disso não desviei mais a atenção do mar até que todos estivem em terra ou bem abrigados no barco.
A volta foi toda de mestra rizada e  motorando para chegarmos mais rápido.
A seguir algumas fotos da nossa tarde na Anchieta:






 Foi o melhor passeio só até ali de todos os tempos!