segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

SÓ ATÉ ALI E VOLTAR! (FESTAS DE FIM DE ANO - 2013)

GENOA NO AVESSO!
O dia 21 de dezembro de 2013 foi de arrumação, deixei a criançada e a patroa lá na prainha da Ribeira e me embrenhei na arrumação e organização do barco, tinha muita comida e malas de roupas, estava meio desajeitado de ficar dentro da cabine, quem sabe irei batalhar um barco maior em 2014?! Ainda não sei!
O Vivre ganhou coletes novos e um extintor descartável que não tem troca mas tem validade de 6 anos, além desses presentes ele finalmente ganhou aquele enrolador e uma genoa nova além do mercury 8HP 1997 que troquei com o Vandeco (que também tem um blog e é um cara muito de bem com a vida), o enrolador já estava lá desde a subida do mastro mas a genoa eu tive que colocar, e não foi fácil, quer dizer, não foi fisicamente difícil foi complicado entender o esquema do enrolador, peguei o bote e sai pela Ribeira olhando os enroladores dos outros barcos, finalmente entendi como fazer, enrolei todo o cabo no enrolador icei a vela e cassei bem o cabo do enrolador e a vela foi enrolando no estai, e finalmente a genoa estava enrolada, mas do lado errado, isso mesmo, consegui enrolar a genoa no avesso! Bom, tira a vela desenrola o cabo e refaz tudo de novo só que certo desta vez!

Minha Cria lá no saco da Ribeira!


VELEJANDO DE NOVO
Um destino bem familiar e próximo, era o que eu precisava para colocar o Vivre para velejar novamente, nem precisei pensar muito e escolhi o nosso destino, Ilha Anchieta, saímos bem cedinho da Ribeira no dia 22 de dezembro de 2013, como sempre de manhãzinha lá na Ribeira tem um ventinho gostoso só que contra, era o que eu precisava para conhecer novamente o barco, a genoa nova, me entender com o enrolador e ganhar um pouquinho mais de confiança, saímos motorando com "novo" mercury e em 15 minutos estava todo mundo dormindo:

O Wallace dormindo, acho que ele nunca viu uma velejada!

O Arturzinho, dormindo como um anjinho durante a velejada!


A Lena também puxou a "paia" mas me proibiu de publicar a foto porque ela estava babando. só ficamos acordados eu e o Willyan que estava doidinho para velejar de verdade como ele mesmo disse, sai rizado e genoa totalmente enrolada, então fomos desenrolando a genoa aos poucos para sentir como era, o vento estava fraquinho e velejamos a 1 nó, e assim eu pude fazer vários bordos e jaibes perseguindo o vento como se seguisse um cheiro de torta recém assada na janela de alguém, foi íntimo entender o vento, sem correria, sem barulho (todos dormiam lembra?), o Willyan entendia cada movimento do leme e ajustava a genoa, o moleque ta ficando bom nisso viu! Bem levamos horas para percorres aproximadamente 2 milhas até chegarmos na ilha Anchieta as 14:00 hs onde encontramos guaxinins (um até avançou em mim) e capivaras, uma tarde deliciosa. Outra faina que me deixou orgulhoso foi o fundeio, que pela primeira vez fiz com segurança, o que não quer dizer que não fiquei apreensivo e esperei pelo menos uns 15 minutos para ver se não garrava antes de desembarcar todo mundo na praia!
Enquanto esperava a conferência do fundeio a Lena fez um lanche para levarmos até a praia, pão com presunto e queijo, pão com mortadela, salaminho e suco de abacaxi, que eu bati em nosso liquidificador manual

Nosso liquidificador que serve de academia para o bíceps! 
Estava contente comigo mesmo por ter tocado o veleiro sem stress pela primeira vez minha velejada foi realmente e completamente divertida, e como diz o Juca, se estiver divertido esta certo, resolvi fazer duas viagens de bote para desembarcar a tropinha, a primeira levaria o Willyan o Gabriel e as guloseimas, depois voltaria para pegar a Lena o Arthur e o Wallace que sempre fica com a mãe e o menor para ajudar no embarque. Tudo bem feito velejada, fundeio fiquei confiante e embarquei o Willyan o Gabriel e as guloseimas e toca para a praia, fui motorando o botinho (emprestado do Léo) e admirando a paisagem da ilha e minha atenção foi pras cucuias,e como o mar não admite falta de cuidado e atenção assim que chegamos na arrebentação, coisa que eu não percebi, uma onda me entra no bote e me derruba a jarra com o suco de abacaxi tão estimado para o nosso lanche na praia, fazer o que? Não se pode ganhar todas, depois disso não desviei mais a atenção do mar até que todos estivem em terra ou bem abrigados no barco.
A volta foi toda de mestra rizada e  motorando para chegarmos mais rápido.
A seguir algumas fotos da nossa tarde na Anchieta:






 Foi o melhor passeio só até ali de todos os tempos!

6 comentários :

  1. Muito bom Walnei, pode escrever à vontade que a gente não cansa de ler não! Logo chegará nossa vez de desembarcar em alguma ilha. Aguardamos ansiosos mas, cada coisa tem sua hora certa, e não vamos atropelar nada. Essa dica do Juca é muito boa, tem que ser divertido pra estar certo. Parabéns pela velejada em família e que venham muitas mais!

    Abraços desde a Babitonga!

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    1. Rico, não tem erro, se estiver divertido ta beleza! O Juca realmente sabe dar boas dicas!

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  2. que prazer ter este cara como amigo muito obrigado ,tenho a cada postagem sua aprendido cada vez mais,o quanto vale a pena ter um veleiro e telo como amigo

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    1. Vandeco, tem certas coisas que acontecem e interferem na vida da gente, termos feito aquela troca de motores mais que um negócio foi uma sorte pois acabamos nos conhecendo! Obrigado amigo!

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