terça-feira, 17 de dezembro de 2013

BOAS FESTAS!

CAROS AMIGOS, DESEJO BOAS FESTAS A TODOS!
EM JANEIRO DE 2014 ESTAREMOS DE VOLTA!
ATÉ LÁ!



BONS VENTOS!

segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

SOUVENIR!

O título deste post esta em francês, não é  por acaso, souvenir significa lembranças em francês, e tive o prazer de compartilhar lembranças com uma pessoa muito especial hoje, continuem lendo...
...Hoje, dia 16 de dezembro de 2013, conheci o Fábio, um cara super descolado e de conversa fácil que se apresentou assim:
" Você é o Walnei? Acompanho seu blog você não sabe por que?! Foi meu pai que batizou o seu primeiro barco".
Isso mesmo, o acaso marcou um encontro entre mim e o primeiro dono do vivre (o 16 pés lembra?)
É imensurável a satisfação de conversar com uma pessoa que me disse que conhece cada parafuso do meu primeiro barco! E mais, ele me disse que gostou da forma que eu aproveitei o vivre, coloquei toda a família e fui velejar! Que conversa gostosa! Quantas lembranças! Quanta História...
E você José Carlos, comprador do vivre, prometi para o Fábio que assim que você chegasse em Ubatuba eu iria levar o Fábio para velejar o barco da sua adolescência, você não vai nos negar isso né??!! Eu te avisei que te venderia o barco, mas não largaria dele né???
É meus queridos amigos leitores, senti o peso do nome do barco, tenho a honra de levar adiante o nome Vivre, que tem peso, histórias, carinho (quanto carinho!) e lembranças, nome que veio lá de traz (1974) com um homem que resolveu comprar um tahiti e batizá-lo de vivre, e ofereceu o vivre à adolescência dos filhos, que na primeira velejada me fizeram o favor de quebrar o leme do coitado, tenho que conversar mais com o Fábio e "arrancar" mais histórias do belo e valente barquinho tahiti, e ver as fotos do batismo do barco!
Fábio, obrigado pela conversa, e pela honra de seguir esse humilde blog, Carlos, não esquece de me avisar quando vier a Ubatuba, quero dar uma última velejada no vivre com um visitante ilustre....
Para quem não conhece o vivre, agora vivrinho pra mim, ai abaixo estão duas fotos do pequeno notável que tive o prazer e a sorte de possuir...



segunda-feira, 18 de novembro de 2013

FANTASMAS DA RIBEIRA!

Durante a última pauleira de vento lá na Ribeira, aquela que deixou estragos por todos os lados, o meu amigo Vandeco levantou uma questão que me incomodou muito, e ainda incomoda durante qualquer ventinho que passe por mim e me faça lembrar do Vivre sozinho lá na poita, a questão é a seguinte:
"Walnei, eu cuido bem da minha poita, faço manutenções constantes, troco cabos e correntes e estou sempre atento , mas e aqueles barcos abandonados lá na Ribeira? E aquelas poitas alugadas? Será que alguém faz alguma manutenção nelas?"
Bem, a minha poita é alugada e o Léo, quando eu aluguei me disse que tinha acabado de fazer a manutenção e eu acredito pois aguentou dois barcos pendurados nela durante a pauleira, o que me apavora mesmos são os barcos fantasmas da Ribeira, aqueles veleiros que estão sucumbindo as cracas e ao abandono, e se algum escapa da poita e causa estragos? A vitima desses fantasmas vai reclamar com quem? Quem vai arcar com a responsabilidade? Não sei, pois ninguém sabe nada sobre os donos de muitas das embarcações abandonadas por lá, e ai? Seria possível acionar a marinha ou a justiça com uma medida preventiva para retira-los de lá? É justo fazer isso?
De quem é a responsabilidade da marina do Saco da Ribeira? Eu acho que é da Fundação Florestal (Secretaria do meio ambiente de SP) é a mesma fundação que "explora" turisticamente a Ilha Anchieta, alguém ai sabe algo sobre isso?
Existe lá na Ribeira alguma associação tipo amigos de bairro, no caso amigos da Ribeira, excluindo a Aumar? Acho que deveríamos ter algo mais regulamentado lá na Ribeira, coisas como numerar as poitas e definir seus verdadeiros donos, assim evitaríamos casos como "tira seu barco dai pois a poita é minha", organizar o pier de modo que os veleiros possam chegar lá, hoje se encosta um veleiro no pier o "guardinha" já vem pedindo para sair, algum tempo atrás chegamos de Paraty no veleiro de um amigo e quando fomos desembarcar no pier foi um auê, era pescador incomodado, guardinha correndo, cochicho daqui e cara feia de lá, chega a ser constrangedor!
Voltando no caso dos barcos fantasmas, alguém sabe se é possível fazer algo a nível de prevenção de acidentes?
Antes de acabar este post, gostaria de deixar claro que não é minha intensão criticar a Aumar, acho que este assunto não é responsabilidade deles, talvez uma fiscalização da marinha, ou da prefeitura, ou da Fundação Florestal, não sei!


PS: Os barcos das fotos não estão lá na Ribeira, são imagens que peguei pela internet, se o dono de algum desses barcos ou de alguma das fotos quiser que eu retire a imagem do post é só usar o campo de comentários que será prontamente atendido!

segunda-feira, 11 de novembro de 2013

OU FOGO OU ÁGUA!

Uma coisa que estava me preocupando em relação ao vivre, era a falta de bomba de porão e  do automático, pois bem, o cruiser  tem o poceto bem pequeno e não cabe uma bomba e um automático juntos, ou melhor não cabia, pois achei uma bomba com automático embutido a marca é seaflo, da uma olhada na carinha dela:
Essa foi a única que coube lá no poceto, mas tem um probleminha, ela não aguentou acionar a válvula retentora, aquela que impede a água de voltar quando o automático desarma, por isso tive que retirá-la, então a bomba arma e desarma exatamente 5 vezes até que a água que retorna não seja suficiente para acionar o automático, mas já era previsto que a bomba não era das melhores pois paguei R$ 109,00 nela, e arrisquei que a marca não fosse "seaFlodeu", tirando o fato de muitos acionamentos e de eu ter que tirar a válvula retentora esta tudo "certo".
Quando a bomba já estava instalada, o fundo já estava limpinho (a água estava muito fria viu!), eu me preparando para ir embora me bateu uma preocupação, e se a bomba fica armando e desarmando, esquenta e pega fogo? Eu tinha ligado a bicihinha direto sem fusível, então apareceu o dilema: deixar sem bomba e correr o risco de alagamento sério, pois o bico de proa esta levantado e capta água da chuva com uma eficiência danada, parece um funil, ou correr o risco de um incêndio, desliguei tudo e fui fuçar na minha caixa de ferramentas, por sorte tinha um fusível com a mesma especificação que o fabricante pede (5A), mas como nem tudo são flores não tinha o suporte do fusível, não pensei duas vezes, peguei a fita isolante e usei para fixar os fios, um de cada lado do fusível, foi um trabalho de relojoeiro, testei vi que funcionou e então fui embora com a missão de comprar um suporte para o fusível!
Agora, como tenho que fazer a parte interna do veleiro, vou cortar a fibra do assoalho, que esta bem debilitado, e fazer outro só que com um poceto maior e mais profundo!
Vou ficar devendo a foto da gambiarra do fusível pois tenho vergonha de mostrar e se meu pai ver a foto ele me coloca de castigo, tipo, sem barco por um mês....!!!

terça-feira, 5 de novembro de 2013

ALEGRIAS E TRISTEZAS DE UM PROPRIETÁRIO DE VELEIRO!

A vida é cheia de surpresas mesmo, neste mês que passou houve uma pauleira de vento lá na Ribeira, coisa feia pra valer, falando com uma pessoa que mora a bordo de um veleiro lá na Ribeira, ele me disse:
"FOI COMO UMA TEMPESTADE EM ALTO MAR, PORÉM, AMARRADO NA POITA", e olha que essa pessoa conhece bem de tempestade. O Comandante Stark do Gaipava falou sobre essa ventania lá no Blog dele, para ver clique aqui.
Durante a ventania, um ENORME veleiro, um fast 360 se não me engano, armou a genoa e arrastou a poita, isso mesmo, ele não escapou da poita, ele arrastou a poita, foi arrastando, arrastando, arrastando até encontrar a poita do vivre, e como o meu barquinho é menorzinho coitadinho, tomou uma surra daquelas, veja a lista de avarias:
1 - QUEBROU A FIBRA DA PROA.
2 - ENTORTOU BEM ENTORTADO O PÚLPITO DE PROA.
3 - ARRANCOU O FRISO DA BORDA FALSA DE BORESTE.
4 - ACABOU COM A PINTURA DA PROA.
5 - RISCOU O COSTADO DE BORESTE.
6 - A GENOA DO VELEIRÃO ENROSCOU E QUEBROU A LUZ DA CRUZETA DO PEQUENINO VIVRE.

Veja algumas fotos:
Luz da cruzeta quebrada!
Outro ângulo da luz da cruzeta quebrada

Fibra do pico de proa quebrada! 
Friso da borda falsa arrancado sem piedade!

O Púlpito todo torto!

A pintura da proa toda arranhada!

Outro ângulo da pintura da proa toda arranhada!

Outro ângulo do bico de proa com a fibra levantada!

Detalhe do risco no costado de boreste!
 Mas, nem tudo são tristezas, hoje (05/11/13) andei pela Ribeira até encontrar alguma pista do dono do grande veleiro carrasco do vivre, e achei nada mais, nada menos do que o telefone da pessoa, meio preocupado e com receio liguei, me identifiquei e fui muito bem atendido pela pessoa  que me disse que já sabia do acontecido e me pediu umas fotos e um orçamento, e concordou em arcar com os gastos da reforma das avarias!
Não sou nenhum aproveitador, por isso o material eu vou providenciar e procurar "baratear" o máximo possível o serviço! Que bom que esta sendo assim!

sábado, 19 de outubro de 2013

E O MASTRO SUBIU FINALMENTE!

Pronto, o mastro esta colocado no Vivre, agora esta com cara de veleiro de novo. A faina de recolocar o mastro foi emocionante, divertida e molhada, tinha um chuvisco que não parou um minuto.
Ainda fiz uma "CadagA" no bote do Léo, a prefeitura estava com uma operação tapa buracos e tinha piche para todo lado e o boca aberta aqui entrou no bote com o pezão cheio de piche, senti a tristeza na cara do Léo quando percebemos, assim que arrumei um tempinho voltei para terra com o bote, comprei 1 litro de óleo diesel, um vidro de detergente e limpei tudo, deu um trabalhão viu!
Colocamos o mastro com ajuda de outros dois veleiros maiores, que usaram suas adriças da mestra como "guindaste" para subir o mastro do vivre.
Infelizmente a biruta sofreu avarias durante a subida do mastro, é estranho ver minha biruta apontando apara o norte enquanto todas as outras apontam para o sul, não vai ter jeito, vou içar um dos meu meninos para trocá-la mais adiante!
O momento de maior tensão foi quando passou uma lancha, sempre elas, a 4500 nós bem na hora que o mastro estava totalmente erguido e balançou pra caramba, ainda bem que o pessoal que estava no posto gritou para avisar e nós estávamos preparados quando a marola chegou, tive que literalmente AGARRAR O MASTRO COM UNHAS E DENTES, fico sempre com a impressão que essas coisas são propositais e acho que se veleiro tivesse retrovisor as lanchas (ou seus donos) fariam questão de arrancá-los.
Conheço vários donos de lancha que sabem navegar e respeitam os veleiros e suas mazelas, são conscientes não, é a toa que o RIPEAM da preferencias de manobras para veleiros.
Bem, chega de reclamar dos lancheiros, vamos as fotos!

Vivre sem mastro!


O Pé do mastro!

O Léo subindo o mastro!

O Mastro de pé!

Repara na biruta, ela estava  apontando para o lado errado!

É isso gente, falta pouco para começar a velejar novamente!


sábado, 12 de outubro de 2013

COMO RECEBO OS VISITANTES NO VIVRE?




Essa semana conversei com um amigo que me perguntou como eu fazia para receber visitantes que não conhecem veleiro sem ser chato!
A minha resposta foi:
-Não tem jeito, para que todos possam curtir um dia ou final de semana no barco é necessário passar uma aulinha para explicar algumas coisas, e o pior, você tem que se certificar de que entenderam as regras e deixar claro que não admite a quebra de nenhuma delas!

Eu não sou do tipo que usaria um boné desse ai da foto mas faço o seguinte assim que marco uma visita ao vivre, se a pessoa nunca entrou em um veleiro, aviso ao futuro visitante para levar calçados de sola macia de preferência tipo crocs, camisas de manga comprida daquelas de algodão, protetor solar, pelo menos um agasalho leve se for passar a noite e fazer uma refeição leve na noite anterior ao passeio.
Assim que chegamos no vivre, antes mesmo de subir a bordo, se a pessoa estiver com calçado de sola dura (tipo chuteira de futebol society, já aconteceu sim) peço que tire o calçado antes de embarcar e explico que o “chão” do barco é de fibra e o calçado pode prejudicar a pintura, faço isso sem cerimônia.
Quando todos estão embarcados faço meu pequeno discurso que já decorei:
“Gente é o seguinte, para termos bons momentos no barco é necessário seguir algumas regras e eu preciso ser chato agora, depois prometo que vocês vão gostar, as regras são:
1º - O que eu falar deve ser feito imediatamente, não estranhem seu eu pedir para sentarem em outro local, isso é por que o barco deve ficar nivelado e o peso dos tribulantes ajuda a fazer isso!
2º - Para ir lá na frente do barco só depois que eu falar que pode, ninguém vai pra lá se estivermos em movimento, isso é por causa do risco de queda e também porque pode atrapalhar o manejo das velas.
3º - Esse ferro que esta acima de suas cabeças chama-se retranca, ele se move de um lado para o outro do barco e isso pode acontecer sem aviso, portanto quando estiverem aqui no cockpit permaneçam sentados para não correr o risco de tomar uma retrancada.
4º - Fumar só aqui fora e cuidado com as almofadas, fume longe deste galão ai perto do leme, ele tem gasolina, não queremos voar, queremos velejar certo? Fumar lá dentro do barco nem pensar!
5º - Xixi no barco se faz sentado, a privada é pequena e dentro do barco fica quente, se mijar fora da privada vai ficar um cheiro horroroso e vocês não vão gostar, a descarga se dá assim (explico como usar a descarga).
6º - Quando estivermos com as velas colocadas e o barco andando, ele pode inclinar um pouco por causa do efeito do vento nas velas, isso é normal e se chama adernar, vou procurar adernar o mínimo possível para nosso conforto.
7º - Os coletes ficam ali e se usa assim, (ai explico direitinho como usar os coletes), eles devem permanecer ali e só devem ser usados se eu pedir, não pode usar como travesseiro nem para nadar, para brincar na água tem dois espaguetes lá dentro, não preciso falar que pular na água com o barco em movimemto não pode né?
8º - Se eu pedir para entrar para dentro da cabine, isso tem que ser feito rapidinho ta bom?
9º - Cuidado coma a bebida por favor, quem beber de preferência não entra na água.
10º – Água doce é só para beber, lavar as mãos ou outras coisas só com água salgada!
Pronto, acabei de ser chato e vamos curtir, espero que gostem a ponto de voltarem!”

Tudo isso com um tom sério e não deixo virar brincadeira, sei que parece arrogante e deve ter gente que fica com vontade de voltar, mas não vejo outra maneira de garantir a segurança dos tripulantes!

Logo após o discurso o clima volta ao normal, porém, tenho certeza de que meu discursinho fica na cabeça dos visitantes e até agora não perdi nenhum amigo por conta dele!

segunda-feira, 30 de setembro de 2013

E O MASTRO VAI SUBIR NOVAMENTE!

Finalmente o mastro esta pronto para subir, essa semana o Léo vai levantar o danado.
O Fábio fez a parte elétrica do mastro, fixou as luzes e deixou tudo bem arrumadinho, testamos e ficou tudo ok, o próximo passo foi levar o mastro da oficina do Léo até o pier, lá vamos eu, o Fábio e o Léo carregando aquele enorme post pela Ribeira , teve até um engraçadinho que teve a pachorra de parar a moto, tirar o capacete e quando estávamos passando por ele, ele soltou essa:
" Meu, acho que vocês não perceberam, mas roubaram o barco!"

Pegamos o bote do Léo, e fomos, eu e ele até o vivre, o Léu empurrou o barco até o pier, fazia um tempão que eu não sentia o leme do barco, que delícia, mais gostoso ainda é atracar no pier, é sempre bom atracar um veleiro nos piers da vida, é gostoso jogar as amarras para alguém, e sempre tem alguém para amarrar o barco, é muito legal.
Colocamos o mastro no convés e imediatamente chega o guardinha da Ribeira perguntando se íamos demorar, que raiva que dá, lá na Ribeira só os barcos de pesca podem atracar no pier, eu até compreendo os motivos, mas que dá raiva, isso dá! Amarramos o mastro e toca o Léo empurrar o vivre novamente para a poita.

Enquanto o Fábio e o Léo recolocavam o guarda-mancebo fui eu limpar o fundo do vivre, a água estava gelada pra "cectae", mesmo assim fui lá, faltava só a quilha quando percebo um mutirão (umas 8) de águas-vivas (o plural é esse mesmo?) rondando, o pior que quanto mais você empurra aquelas gelatinas paralíticas mais elas se aproximam, sai bem rapidinho, mas não podia deixar a quilha sem fazer, esperei uns minutos na água mesmo e terminei o serviço. Bem no finalzinho senti a água entrar no ouvido, e ta doendo até agora, vai render um médico viu! 
Que diferença limpar uma embarcação com fundo recém pintado, que fácil, usei aquela esponja da 3m mas da próxima vez usarei só um pano mesmo, que funciona!

Bem, por hoje é só, fico devendo as fotos pois esqueci a câmera fotográfica e não pude tirar fotos!
Até a próxima! 

sexta-feira, 27 de setembro de 2013

LUZES E MAIS LUZES! PARTE 2

Continuando nossa incursão pelas regras de sinalização luminosa do RIPEAM, vamos falar agora sobre as luzes necessários quando um veleiro menor de 12 metros estiver motorando, quando um veleiro esta somente a motor passa a respeitar as regras para embarcações com propulsão mecânica, neste caso a Regra 23:
(a) Uma embarcação de propulsão mecânica em movimento deve exibir:
(i) uma luz de mastro (Regra 21 a) a vante;
(ii) diz respeito a embarcações >= 50 metros
(iii) luzes de bordos;
(iv) uma luz de alcançado.
(b) Fala sobre embarcações de colchão de ar;
(c) Fala sobre aeronaves, isso mesmo aviões;
(d) (i) Uma embarcação de propulsão mecânica com menos de 12 metros de
comprimento pode, ao invés das luzes no parágrafo (a) desta Regra, exibir
uma luz circular branca e luzes de bordos;

Agora vamos dar uma olhada no anexo 1.2 do Ripeam – Posicionamento e detalhes técnicos das luzes e marcas.
(c) A luz de mastro de uma embarcação de propulsão mecânica de comprimento igual
ou superior a 12 metros, mas inferior a 20 metros, deve ser posicionada a uma
altura não inferior a 2,5 metros acima do nível da borda;
(d) Uma embarcação de propulsão mecânica de comprimento inferior a 12 metros pode
ter sua luz mais alta posicionada a uma altura inferior a 2,5 metros acima do nível
da borda. Entretanto, quando além das luzes de bordos e da luz de alcançado ou da
luz circular prescrita na Regra 23 (c) (I) tiver uma luz de mastro, essa luz de mastro
ou luz circular deverá ser posicionada em uma altura de pelo menos 1 metro acima
das luzes de bordos;
Concluímos que, se as luzes de bordo estivrem no topo do mastro em uma lanterna combinada, a luz circular ou de mastro não podem ficar abaixo dela, pelo contrário, deve ficar pelo menos 1 metro acima, fiz uma imagem para exemplificar isto:




Então cheguei a conclusão (se eu estiver errado alguém me corrija), que para colocar uma lanterna combinada no topo do mastro, ela só pode ser usada quando o veleiro estiver usando as velas, no caso do uso do motor as luzes de bordos e alcançado devem estar abaixo da luz de mastro, ou circular branca.

Quando a embarcação estiver fundeada usaremos a regra 30:
REGRA 30 – Embarcações fundeadas ou encalhadas:
(b) Uma embarcação de comprimento inferior a 50 metros pode exibir uma luz circular
branca onde melhor possa ser vista, em lugar das luzes prescritas no parágrafo (a)
desta Regra.
Então as luzes do vivre vão ficar assim:
- Luz branca circular no top do mastro, ela server tanto para fundeio quando para indicar que o veleiro esta usando motor.
- Luzes de bordos no costado.
- Luz de alcançado na popa!
Outra configuração que estaria dentro das normas seria:
- Laterna combinada no top do mastro.
- Luz de mastro (geralmente na cruzeta).
- Luzes de bordos no costado (ou 1 metro abaixo da luz de mastro).
- Luz de alcançado na popa.
Neste caso quando estivesse velejando poderia usar tanto a laterna combinada quanto as luzes no costado e na popa, porém, só a lanterna ou as outra. Quando estivesse motorando deveriam ser acionadas as luzes no costado e a de mastro!
UFA! é isso! Eu acho!

quarta-feira, 25 de setembro de 2013

LUZES E MAIS LUZES! PARTE 1

Você sabe quais as luzes de navegação seu veleiro deve ter? E sabe quando usá-las? E quanto a disposição delas, você sabe onde devem ficar?
Pois é, eu não sabia, mas tive de fazer a parte elétrica do mastro do Vivre e tive que pesquisar tudo, parece meio confuso a primeira vista...
... e é confuso mesmo, por isso, esse post é formado somente pelas minhas conclusões e não é oficial, se você perceber algum erro, por favor comente, que eu arrumo!
Deve ter gente falando: Poxa o cara tem habilitação de arrais e não conhecia isso?
Sim, eu conhecia, sabia perfeitamente quais luzes acionar e quando, agora, quando fui fazer a instalação das luzes no mastro ai a coisa pegou, a primeira dúvida foi:
Posso colocar um conjunto tricolor no topo do mastro e esquecer o resto?
A resposta é não!


 Para chegar a esta conclusão, li e reli o RIPEAM (se desejar fazer o download, clique aqui), como as regras são muitas e intrincadas, vamos analisá-las:

A Regra 21, dispõe sobre a definição das luzes e é a seguinte:
(a) “Luz de mastro” significa uma luz branca continua, situada sobre o eixo longitudinal da embarcação, visível em um setor horizontal de 225 graus desde a proa até 22,5 graus por ante-a-ré do través em ambos os bordos da embarcação.
(b) “Luzes de bordos” significam luzes contínuas, uma verde a boreste e uma encarnada a bombordo, visíveis em setores horizontais de 112,5 graus desde a proa até 22,5 graus por ante-a-ré do través de seu respectivo bordo.  Em embarcações de comprimento inferior a 20 metros, as luzes de bordos podem ser combinadas em uma única lanterna instalada sobre o eixo longitudinal da embarcação.
(c) “Luz de alcançado” significa uma luz branca contínua situada tão próximo quanto
possível da popa, visível num setor horizontal de 135 graus, e posicionada de modo
a projetar sua luz sobre um setor de 67,5 graus, de cada bordo, a partir da popa.
(d) “Luz de reboque” significa uma luz amarela com as mesmas características da luz
de alcançado, definidas no parágrafo (c) desta Regra.
(e) “Luz circular” significa uma luz contínua visível num arco de horizonte de 360
graus.
(f) “Luz intermitente” significa uma luz com lampejos em intervalos regulares de
frequência igual ou superior a 120 lampejos por minuto.

Até ai fácil, só que tem mais, muito mais:

A Regra 22 dispõe sobre a visibilidade das luzes, neste caso os valores mudam de acordo com o tamanho da embarcação, portanto, vamos falar somente de embarcações de 7.01 metros até 12 metros, a regra em questão dita o seguinte:
- Luz de mastro, 2 milhas
- Luzes de bordos, 1 milha
- Luz de alcançado, 2 milhas
- Luz de reboque, 2 milhas
- Luz circular, 2 milhas

As Regras 23 e 25 falam sobre a exibição das luzes, a 23 é para embarcações com propulsão a motor e a 25 é para embarcações a vela e a remo, então vamos analisar a Regra 25:
(a) Uma embarcação a vela em movimento deve exibir:
(i) luzes de bordos;
(ii) luz de alcançado
(b) Em uma embarcação a vela de comprimento inferior a 20 metros, as luzes prescritas no parágrafo (a) desta Regra podem ser exibidas por meio de uma lanterna combinada, instalada no ou próximo do tope do mastro, onde melhor possa ser vista.
(c) Além das luzes prescritas no parágrafo (a) desta Regra, uma embarcação a vela em movimento pode exibir, no, ou próximo do tope do mastro, onde melhor possam ser vistas, duas luzes circulares dispostas em linha vertical, sendo a superior encarnada e a inferior verde, mas estas luzes não poderão ser usadas juntamente com a lanterna combinada, permitida no parágrafo (b) desta Regra. (NOTA: esta regra é facultativa, por isso acho melhor descartar)
(d) (NOTA: Este parágrafo da regra fala sobre embarcações menores de 7 metros e a remo, por isso não falaremos sobre isso aqui!)
(e) Uma embarcação navegando a vela, quando também usando sua propulsão mecânica, deve exibir a vante, onde melhor possa ser vista, uma marca em forma de cone, com o vértice para baixo. (NOTA: Isso é sério????)
Percebam que parágrafo acima (e) é bastante claro e fala sobre navegação a vela e a motor ao mesmo tempo, veremos mais adiante (num próximo post) que as regras mudam quando o veleiro esta navegando somente a motor.

Até agora, tudo sob controle, e chegamos a seguinte conclusão:
Um veleiro menor do que 12 metros, navegando a vela pode exibir uma das configurações da imagem abaixo:



No próximo post falarei sobre as regras de disposição das luzes (Anexo 1.2) e sobre as luzes necessárias ao veleiro quando estiver navegando somente a motor e fundeado além de como instalar todas as luzes dispostas corretamente no veleiro! Até lá!

terça-feira, 24 de setembro de 2013

PERRENGUE!!!!!!!!!! E AGORA??????????

Perrengue,
Essa é a palavra da vez para a maioria dos participantes da regata volta da ilha dos arvoredos este ano,
eu li muitos relatos sobre o que aconteceu, mas, dois me chamaram a atenção por terem sido muito bem escritos e claros, acho também que a humildade dos comandantes me agradou, confira os relatos de que falo nos links abaixo:

O relato do Jefferson Neitzke pode ser lido aqui!
O relato do  Roberto Soerensen pode ser lido aqui!

Se você não leu nenhum deles leia, além de uma leitura gostosa ambos server para aprendermos com o perrengue dos outros!


O cenário resumido é o seguinte, veleiro na água, sem vento, e por isso todo o pano em cima, mestra lá no alto e genoa toda desfraldada para, quem sabe, aproveitar um ventinho qualquer, de repente, BUMMM, chega um vetão de 40 nós, sem dar aviso prévio o mar vai de calmo a infernal em segundos, e ai? O que fazer? Barco adernado de maneira descomunal, sensação de que o veleiro vai capotar, senhores, eu velejo com crianças a bordo, tem o Gabriel de apenas 3 anos, é obvio que em uma situação dessas ele vai se apavorar, os dois meninos maiores sabem nadar, mas nesta condições de mar, revolto como uma mulher furiosa, se caem na água, não saem mais! Novamente pergunto, e ai? como reagir? Qual a melhor estratégia? Não sei, mas eu faria o seguinte:
- Todo mundo para dentro da cabine e gaiutas fechadas!
- Todo mundo de colete!
- Orçar (isso eu já aprendi)
- Recolher a genoa, se desse, caso contrário folgaria o mais que pudesse (não sei se isso é certo mais é o que eu faria)
- Rizaria a mestra, se fosse possível, e caçaria com toda a minha força para que não atravessasse o convés veloz como uma foice!
- Seguir para o mais distante da costa que eu pudesse!

Os relatos que li me fizeram levantar algumas dúvidas que podem mudar minha maneira de velejar:
1º - É seguro velejar com o Gabriel a bordo? (e olha que eu já tomo uma série de cuidados com o menino)
Acho que não, talvez seja melhor colocar o menino para dentro da cabine sempre que estiver velejando! Talvez possa aliviar um pouco quando estivermos a motor!
2º - Já ouvi falar que a mestra estabiliza o barco e não deixa ficar sacolejando, então, seria correto sempre deixá-la rizada mesmo quando estiver usando o motor?
Não sei tenho minhas dúvidas!
3º - Devo deixar uma calça marrom sempre de prontidão?
Acho que sim!
4º - Onde foi que o pessoal da regata errou? foi na previsão do tempo? Ou uma situação dessas pode acontecer a qualquer momento e não houve erro?
Não sei!

Comprei meu primeiro veleiro em 2012, e não velejei mais do que 10 vezes e mesmo assim já dei uma retrancada na cabeça do Willyan, sou um entusiasta da vela sem experiência em perrengues por isso fico cheio de dúvidas sobre o que fazer em uma situação dessas!

segunda-feira, 23 de setembro de 2013

MATANDO A SAUDADE!

Fui, e levei metade da minha prole comigo para passar uma noite no VIVRE, sem mastro e com o interior por fazer, fomos nós lá limpar e ajeitar nosso amigo.
Foi meio melancólico, chegar no veleiro sem mastro, mas, eu fui assim mesmo. Podem me chamar de bitolado, excêntrico até de bobo, mas fui assim mesmo!

Eu e o Willyan limpamos a cabine do barco, vedamos as vigias com plastico filme (isso mesmo aquele fininho) e fita crepe daquela azul da 3m  e colocamos uma lona por cima dele, após esses pequenos mimos, fiz uma lista do que tem que ser feito para colocar o mastro e poder velejar novamente, vamos lá:
- Fazer a parte elétrica do mastro.
- Colocar as vigias novas.
- Recolocar o guarda-mancebo
- Trocar as adriças que já estão bem pra lá de Marrakech.
- Refazer a parte hidráulica (água doce mesmo)
- Refazer a parte elétrica interna (vai tudo de led)
- Fazer e colocar os adesivos do costado e da popa.
Acho que é só, ai ele já pode velejar novamente, mas depois ainda tem que melhorar o acabamento interno e adicionar uns itens de conforto, tipo chuveirinho de popa, música e quem sabe uma televisão de 7 ou 10 polegadas!

Após os trabalhos o Willyan foi remar o bote pela Ribeira, enquanto eu e o Gabriel fomos a terra para comprar água e um lanche para matar a fome, quando voltamos o Willyan ainda não estava no barco, sai com o outro bote a motor (cortesia do Léo) para procura-lo e achei o rapaz jogando futebol com uma molecada que mora lá na Ribeira, acho isso bem legal sabe, conhecer gente nova e trocar ideias é sempre bom né não?! Além disso, quantas pessoas vocês conhecem que chegam para um pelada em um bote e usam remos e croques como traves??

A ansiedade me fez esquecer coisas bem básica para quem quer passar uma noite acampado, sim acampado, hoje o Vivre não passa de uma barraca no Saco da Ribeira, a diferença é que fica no meio d'água,  levei fogão mas esqueci panela, levei os colchões do barco mas esqueci cobertas e travesseiros, levei água, cerveja e refrigerante mas esqueci copos, foi um auê.
Na hora de fazer a janta fervi a água em uma latinha de cerveja, e ainda derrubei água fervendo na mão... olha nosso kit janta meia boca:


O único que comeu bem foi o Gabriel, para ele não esqueci nada, mamadeira, leite, açúcar, nescau, e tudo que ele necessita para não abrir o berreiro.

Durante a noite me entra um ventão daqueles, achei que a lona que cobria o barco iria sair voando e minha vedação com plástico filme iria sofrer avarias, mas que nada, aguentou firme, fiquei orgulhoso com meus nós de marinheiro, (viu Ricardo, aprendi mesmo um punhado de nós, um para cada necessidade). O barco balançou muito, acho que é por conta da falta do mastro que tira um bocado da estabilidade do barco, será?

Apesar de tudo, foi gostoso ficar com os meninos e colocar o papo em dia, e mesmo sem poder velejar, só o pôr do sol valeu o passeio:
Foto: Willyan Antunes
 O Willyan é um cara meio caladão e tímido, mas é ponta firme, com ele não tem tempo ruim, foi bom passar umas horas a sós com ele, os filhos crescem e temos que apertar os laços e não deixar a idade afasta-los de nós, faço o possível para fortalecer nossos laços a cada dia, e acho que estou no caminho certo! Já o Gabriel apesar de pequenino, conhece o barco e já conseguimos faze-lo entender seus limites dentro do veleiro, mesmo assim, esta sob vigilância constante, sempre tem alguém com a tarefa exclusiva de vigiar o menino, e como gosta do "baquinho"!!!!!




É isso ai gente, semana que vem tem mais...
... Eu acho!!!!!!!!!!!!!

sexta-feira, 6 de setembro de 2013

ATENDENDO A MILHARES DE PEDIDOS!

É isso gente, atendendo a milhares de pedidos de uma pessoa só, ai vai minha receita de muqueca a moda do comandante, que falei lá no post do dias dos pais:




Ingredientes:
2 KG de posta de cação
1 garrafinha de leite de coco (sem acento mesmo pois paroxítonas terminadas em "o" não ganham acento, um exemplo e a palavra fogo, acento no fogo só para sentar perto, como dizia a Tia Cidinha do primário!)
1 garrafinha de azeite de dendê
2 ou 3 cebolas grandes
1 ou dois pimentões verdes
1 lata de ervilha
4 ou 5 tomates
1 maço de coentro, ou mais se desejar! (meu pai não come coentro por que diz que broxa, eu adoro coentro e tenho 4 filhos, acho que ele esta enganado)
500g de farinha de mandioca torrada.

Preparando
Corte os tomates em fatias, tire as sementes.
Corte os pimentões em fatias e tire as sementes.
Corte as cebolas em fatias e tire as sementes... se encontrar alguma eheheh!
Pique o coentro bem fininho.
Abra o leite de coco.
Abra o azeite de dendê.
Em uma panela de borda alta, coloque camadas de cação depois cebola, pimentão, ervilhas, coentro e tomates, eu costumo fazer umas 3 ou 4 camadas.
Acrescente o leite do coco  e o azeite de dendê.
Coloque em fogo baixo, e tampe a panela pela metade (deu para entender isso?).
Vá experimentando a cada 5 minutos, quando estiver gostoso (e vai ficar) apague o fogo (sem acento como já disse lá em cima) e sirva.

Modo de comer:
Forre o fundo do prato com farinha de mandioca e coloque o caldo da muqueca bem quente em cima... depois que comer esse "pirão" ai pode repetir com arroz e o peixe....

É isso ai gente segredo compartilhado, afinal o blog é para isso compartilhar informação!

segunda-feira, 2 de setembro de 2013

FIM DO PRIMEIRO ROUND!

É gente, essa reforma esta sendo um parto, o primeiro round consistia em tirar o barco da água, trocar as anteparas, fazer o fundo, o costado, o convés, a cana de leme, na reta final da primeira parte da reforma, a vida resolveu endurecer a briga e nasceu o ARTHUR, meu quarto filho, isso mesmo tenho 4 filhos todos homens, como o ARTHUR nasceu prematuro e muito miudinho, foi encaminhado para a UTI do Hostipal São Francisco de Assis lá de Jacareí, e ficou lá do dia 18 de agosto até 02 de setembro, quando finalmente saiu da UTI e veio transferido de volta para Caçapava e continua no hospital, porém no berçário, onde deve ganhar peso e aprender a sugar o peito, em mais alguns dias ele estará em casa conosco, todos estamos ansiosos pela chegada do novo tripulante do Vivre!
Por conta dessa pequena travessia entre cidades dos Arthur, abandonei o Vivre e a reforma a própria sorte e totalmente aos cuidados do Léo. Percebi que um barco (ou qualquer outra coisa), que é o xodó da família, se torna totalmente secundário frente a um problema com um filho! Por isso cheguei a seguinte conclusão:
"QUEM FALA QUE BARCO É COMO FILHO, NÃO TEM FILHOS!".

Para desenrolar a conversa, o Léo, tomou todas as providências que eu tomaria por conta própria, deixo aqui meus agradecimentos a este excelente profissional, que já deixou de ser só o cara que cuidou do barco e virou mais um amigo que o mar me trouxe, para vocês terem uma ideia do comprometimento do Léo, o cara arcou com alguns custos e só me comunicou depois que já estava tudo bem, porém, como tem coisas que só eu poderia resolver nesse processo, ficaram faltando alguns itens que deverão ser executados na água mesmo, são eles:
- Mandar fazer as vigias de acrílico, com um material mais espesso, elas eram de 3mm e eu vou fazer de 6mm.
- Fazer e colocar o adesivo do costado com a dama dos ventos ( a cereja do bolo ).
- Comprar e colocar as ferragens novas do barco.
- Refazer a cana de leme!

Abaixo as fotos do relançamento do Vivre:









E vamos para o 2º round, que consiste em:
- Refazer a parte elétrica do barco. (eu mesmo vou fazer, com a ajuda do Fábio, outro parceirão)
- Subir o mastro
- Colocar meu enrolador de genoa
- Dar uma velejada de pelo menos uma semana!

Agradeço aos amigos que rezaram e oraram e torceram pela recuperação do Arthur!

quinta-feira, 22 de agosto de 2013

FINALIZADA A PINTURA!

Gente, a pintura do barco esta finalizada, agora falta a parte elétrica e depois as ferragens, o Léo deve colocar o Vivre na água esta semana.
Esta um espelho, outro barco, mas ainda faltam algumas coisas para poder navegar novamente, mas vai para a água, por que o Léo já tem outro(s) barcos para subir!

Esta semana recebi o pedido de referência do Léo, pessoas que querem reformar seus barcos e decidiram ver as referências do profissional, então ai vai:

Sem querer fazer "Média" com o Léo, o cara é HONESTO, sincero, coerente, caprichoso e se apega aos detalhes (não foram uma nem duas vezes que ele refez alguma coisa por que não achou que ficou bom, apesar de eu achar que estava muito bom), conhece muito bem de barcos (estruturas, materiais, ferragens, etc...) e o melhor, gosta do que faz e faz bem feito, usa sempre as quantidades e medidas indicadas pelos fabricantes de tinta, massas, catalizadores, e não abre mão de materiais de qualidade, o que encarece um pouco a obra mas vale a pena, durante este reforma ele repetiu várias vezes "Usa esse material por que daqui a 10 anos você ainda vai falar que eu fiz um bom trabalho".

Pronto o cara esta aprovado e se eu fosse reformar outro barco, com certeza faria com ele, e o melhor o preço não chegou nem perto do preço da geladeira do Juca!

Abaixo algumas fotos do VIVRE:










Abaixo a cara feia do Léo: